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Governo de São Paulo afirma que CoronaVac tem eficácia de 78% contra coronavírus; entenda

“As pessoas que receberam a vacina, em relação às que não receberam, não tiveram nenhum caso de Covid grave”, afirmou o presidente do Instituto Butantan

Governo de São Paulo afirma que CoronaVac tem eficácia de 78% contra coronavírus – Photo illustration by Alexandre Schneider/Getty Images

A CoronaVac, vacina elaborada pelo laboratório farmacêutico chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, mostrou eficácia de 78% contra o coronavírus, de acordo com dados dos estudos clínicos em 3º Fase do centro de pesquisa biológica brasileiro.

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A notícia foi compartilhada nesta quinta-feira, 7, a partir de nota feita pela agência de notícias britânica Reuters e confirmada em seguida durante a coletiva de imprensa do governo paulista.

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Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, afirmou hoje que a CoronaVac também mostrou ser 100% eficaz na prevenção de casos graves e moderados da Covid-19. De acordo com o pesquisador, a vacina chinesa feita em parceria com o centro de pesquisa brasileiro evitou a internação hospitalar em todos os voluntários do estudo clínico que contrariam a doença do estudo clínico na Fase 3 dos testes.

“As pessoas que receberam a vacina, em relação às que não receberam, não tiveram nenhum caso de Covid grave. Ou seja, a vacina protegeu 100% em relação a casos graves. Não só: protegeu também 100% contra casos moderados. Ou seja, as pessoas vacinadas nesta população de alto risco foram protegidas da doença moderada e grave”, disse Dimas Covas.

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Durante a coletiva de imprensa, o governador de São paulo, João Doria (PSDB) afirmou: “Esse resultado significa que a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan tem elevado grau de eficiência e eficácia para proteger a vida dos brasileiros contra a Covid-19. As pessoas que forem imunizadas com a vacina do Instituto Butantan terão entre 78% a 100% menos possibilidade de desenvolverem a Covid-19”.

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Ainda nesta quinta-feira, representantes do Instituto Butantan compareceram na primeira reunião agendada com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que seja feito o pedido de uso emergencial da vacina CoronaVac.

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