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Já ouviu falar em ‘Ageless’? Movimento da beleza sem idade promove autoestima entre as mulheres

Envelhecer, atrelado a uma premissa negativa, não passa se uma crença; entenda como o ageless nos ajuda nesta questão

Já ouviu falar em ‘Ageless’? Movimento da beleza sem idade promove autoestima entre as mulheres – Freepik / wayhomestudio

O movimento ageless chegou para revolucionar padrões estéticos e de comportamento. Envelhecer não é mais sinônimo de “perder beleza” e a busca pela juventude somando o combate às rugas, a pintura dos cabelos brancos, procedimentos estéticos, suplementos e todo esse processo que gera uma crise de ansiedade em ter os resultados certos contra o tempo começa a perder espaço quando chega em cena um novo conceito de beleza, longevidade e saúde.

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O movimento ageless mostra que beleza não tem idade e que podemos aproveitar o melhor do nosso corpo em cada fase da vida, sendo felizes e principalmente de bem com a imagem refletida no espelho. Ageless significa “sem idade”, mas poderia perfeitamente se adequar a uma nova tradução de “amor-próprio”. A idade não é mais levada a um tribunal onde se julga se você é capaz ou não de ser feliz, mas deixa livre quem já rompeu a faixa dos “enta” para amar e viver intensamente.

Surge então uma nova categoria: a “geração ageless” que não tem vergonha de envelhecer, mas não se encaixa nos estereótipos da terceira idade. Nomes como Claudia Raia, Ana Maria Braga e Núbia Oliiver são vistos hoje em dia como ícones ageless.

Psicologa fala sobre sua relação com o Ageless

A psicóloga Maria Rafart falou sobre o movimento: “AGE IS JUST A NUMBER” – A idade é só um número. O movimento ageless é uma tendência que veio para ficar. Numa sociedade em que cada vez se vive mais, a sensação é de que podemos envelhecer com mais dignidade, com saúde física e mental. Fica então ultrapassada aquela imagem do idoso de bengala das plaquinhas das vagas preferenciais: todo idoso é, necessariamente, alguém que é muito limitado? Este é o questionamento da profissional.

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Ao deixarmos a idade cronológica com importância secundária, passamos a dar mais importância à saúde física e mental. É ali que reside a essência de viver bem.

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Para a psicologia, o que a sociedade dita, a nossa mente absorve como lei. É daí que resultam tantas crenças centrais em torno do envelhecer.

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“Quando resolvi deixar meus cabelos brancos naturais, me dei conta do quanto as mulheres se escravizam em torno de parecer jovens. O salto qualitativo em minha mente se deu quando eu percebi que ser chamada de senhora não era uma ofensa, e sim um tratamento como outro qualquer para quem tem mais de 50 anos e é grisalha, e isso não é problema!”, disse 

“Ontem eu alcancei um objetivo dessas férias: como sou corredora, queria chegar num índice de VO2 máximo de 40, e eu consegui. Em linhas gerais, seria a quantidade de oxigênio que consigo absorver. Na metade do ano, ele estava em 34. Isso, sim, é qualidade de vida para mim: saber que aos 58 anos eu posso me desafiar, que eu posso melhorar ainda muitas coisas, que sou produtiva e que influencio pessoas a seguirem por este caminho de vida saudável e ativa. Talvez um dia a idade seja somente um número”, continuou Maria.

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“O que seria um envelhecimento bem sucedido? É quando você fica fora do patamar das doenças inevitáveis da idade como, demência, perda de massa muscular, diabetes, hipertensão, entre outras. Este tema chega para desmistificar e mostrar a população que podemos reverter esse quadro com os tratamentos e medicamentos adequados que já estão ao nosso alcance”, disse afirma o médico Dr. João Branco, especialista em envelhecimento.