Pai faz tatuagem de cicatriz para homenagear filha de 4 anos que passou por cirurgias cardíacas
”Meu pensamento foi que se eu tivesse uma réplica, poderíamos ser ‘parceiros de zíper’ e ela não teria o sentimento de estar sozinha”, conta o pai, ao homenagear a filha
Everly Backe é uma menina de 4 anos que já passou por diversas cirurgias de coração. Com menos de 1 ano, a pequena já chegou a fazer 3 procedimentos por conta de uma doença congênita. Agora, Evie — como ela é apelidada pela família — carrega uma cicatriz em forma de um zíper no peito. Para mostrar apoio e carinho, seu pai, Matt Backe, fez uma tatuagem com exatamente o mesmo desenho (e no mesmo lugar) da marca da filha.
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Pai faz tatuagem de cicatriz para homenagear filha de 4 anos que passou por cirurgias cardíacas
A família é de Illinois, nos Estados Unidos. Os pais disseram que decidiram apelidar a cicatriz de Everly de “zíper” para dar mais confiança à menina e a deixar segura em relação às novas cirurgias que viriam pela frente. Em entrevista concedida ao programa Good Morning America, da ABC, Matt contou que a filha, à medida que ia crescendo, perguntava mais sobre sua marca no peito. Por isso resolveu fazer a tatuagem, para homenageá-la e apoiá-la.
“Meu pensamento foi que se eu tivesse uma réplica, poderíamos ser ‘parceiros de zíper’ e ela não teria o sentimento de estar sozinha”, explicou. Matt disse que a filha sempre faz comentários sobre sua tatuagem e ficou feliz com a atitude do pai. “Ele não quis que eu ficasse sozinha. Ele queria ser especial como eu”, disse Everly.
Depois que ele fez o gesto, também incentivou a mãe a fazer uma homenagem para a filha. Lauren tatuou uma linha de eletrocardiograma (reprodução gráfica da atividade do coração durante o seu funcionamento) com as iniciais de Evie e de Jack, seu filho mais velho. A mãe disse que, quando postou a história da família nas redes sociais, recebeu apoio de muitos internautas.
“Nós tivemos mensagens de pessoas que nasceram com doenças cardíacas e que diziam que cresceram com a cicatriz e quando estavam na piscina, cruzavam os braços porque se sentiam constrangidas. Elas entendiam bem o que se passava. Ficamos surpresos com todas as pessoas entrando em contato para nos apoiar”, finaliza.
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