Anteriormente, considerava-se que uma pressão arterial de até 140/90 mmHg era aceitável para pessoas com hipertensão. No entanto, novas pesquisas indicam que este nível pode não ser seguro
Recentemente, houve uma atualização nos critérios para definir a hipertensão arterial, uma condição amplamente conhecida como pressão alta. Esta mudança foi promovida por entidades cardiológicas na Argentina, com o intuito de melhorar a prevenção de doenças cardiovasculares, como infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC), que são causas frequentes de mortes prematuras.
Anteriormente, considerava-se que uma pressão arterial de até 140/90 mmHg era aceitável para pessoas com hipertensão. No entanto, novas pesquisas indicam que este nível pode não ser seguro. Agora, o limite recomendado foi ajustado para 130/80 mmHg, refletindo uma abordagem mais cautelosa na gestão da saúde cardiovascular.
Essa alteração nos valores de referência, embora pareça sutil, tem um impacto significativo na redução de riscos cardiovasculares. Estudos recentes mostram que a diminuição dos níveis de pressão arterial pode reduzir consideravelmente a incidência de infartos e AVCs. A hipertensão é frequentemente assintomática, o que dificulta seu diagnóstico e tratamento adequados.
Estima-se que uma parte significativa dos indivíduos com hipertensão desconhece sua condição. Entre aqueles que são diagnosticados, muitos não recebem o tratamento necessário para controlar efetivamente a pressão arterial, resultando em complicações evitáveis, como problemas renais e eventos cardíacos.
A prevenção da hipertensão arterial começa com a detecção precoce. É fundamental que a medição da pressão arterial seja uma prática comum em consultas médicas de rotina. Além disso, a adoção de hábitos de vida saudáveis desempenha um papel crucial na prevenção.
As novas diretrizes apresentam desafios tanto para médicos quanto para pacientes, pois exigem um controle mais rigoroso da pressão arterial. No entanto, elas também oferecem uma oportunidade de reduzir a incidência de doenças cardiovasculares na população. Ao estabelecer limites mais baixos para a pressão arterial, busca-se uma população mais saudável e com menor risco de complicações graves.
