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Pequenos prazeres

Convidados da Semana do Bem-Estar no Hotel Transamérica Comandatuba fazem lembrar o que é realmente necessário para recuperar o equilíbrio

Monja Coen – Reprodução/Instagram

Nem bem a
Semana do Bem-Estar no Hotel Transamérica Comandatuba começou e uma coleção de
pequenos prazeres e aprendizados já se formou.

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Hábitos
singelos como molhar os pés na água quentinha da praia, sentir o Sol aquecendo
o corpo, tomar uma água de coco ou tomar um banho de chuva passageira, têm se
somado a pílulas de sabedoria transmitidas pelos convidados das revistas Bons
Fluidos e Vida Simples para os hóspedes do hotel.

Na
segunda-feira, além da prática de ioga com a professora  Andréa Wellbaum, consultora da seção Zen de
Bons Fluidos, numa aula de 1h30 minutos, os presentes puderam ouvir um pouco
sobre essa linha da ioga, e sobre a importância da respiração. “Sempre
lembro aos meus alunos que a qualidade da respiração reflete a qualidade da
vida, como o grande professor Hermógenes, um dos maiores mestres de ioga do
Brasil, recentemente falecido, costumava dizer. Uma respiração curta, rápida,
reflete um jeito de viver apressado. Uma respiração com qualidade, que permite
inflar os pulmões, valoriza o tempo das coisas e da consciência”, lembrou
a professora.

Segundo ela
explicou, a hot ioga, modalidade em que se especializou – Andréa fez sua
formação em Los Angeles e Londres, estudando com o pioneiro da técnica, mestre
Bikram – é feita em salas aquecidas para facilitar o relaxamento muscular e
permitir maior alongamento e flexibilidade durante a execução das posturas. Em
Comandatuba, para reproduzir minimamente esse aquecimento, ela acelerou as
sequências de exercícios.

No final da
tarde, um momento muito esperado por todos: a chegada da mestre zen budista
Monja Coen. Com a sala lotada de adultos e jovens, incluindo algumas crianças,
ela falou sobre zen e meditação. “A nossa mente pode pensar, não pensar e
pode meditar. Meditar não é nem pensar nem não pensar. Não é controlar a mente.
É  conhecer a mente para usá-la melhor. É
perceber com mais clareza – sem mascarar – o que nos cerca”, disse. E
emendou: ” A pessoa sábia é aquela que sabe ler os sinais do caminho.
Meditar facilita essa percepção”.

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“Quando
a gente muda um pouco o olhar sobre as coisas, faz a revolução do mundo. Muita
gente reclama que o outro não o entende. Que bom! Pois não é o outro que tem
que nos entender. Cada um de nós é que precisa 
entender o outro. Mudar esse paradigma de compreensão pode mudar
tudo”, enfatizou rindo.

Na manhã de
hoje, terça-feira, ela conduziu mais uma meditação repleta de ensinamentos. Vestida
com samuê, uma veste monástica informal, branca, que se assemelha a uma
pantalona e um blazer transpassado – “os hábitos monásticos mais tradicionais
são medievais, cheios de panos, com mangas que vão até o chão, e dificultam o
ir e vir. Por isso, usamos uma roupa mais informal no dia a dia”- ela
caminhou próximo ao coqueiral que fica na linha da praia e sugeriu aos
presentes que percebessem as diferentes texturas de areia, grama, sol e sombra.
“Como na vida, caminhamos por diferentes paisagens. Há momentos de maior
conforto, como a areia macia, outros mais frescos como à sombra. Mas também há
o terreno que cutuca os pés, a chuva torrencial. Importante é que cada passo
nosso seja em direção à paz”.

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