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Brasileiras que criaram absorventes sustentáveis ganham prêmio na Suécia

Fazendo a diferença: no RS, estudantes fizeram um projeto de absorventes sustentáveis e ganharam o Prêmio de Excelência no Prêmio Jovem da Água de Estocolmo

Brasileiras que criaram absorventes sustentáveis ganham prêmio na Suécia
Brasileiras que criaram absorventes sustentáveis ganham prêmio na Suécia – Arquivo pessoal/Reprodução do G1

Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) desenvolveram um projeto de absorventes sustentáveis, higiênicos e de baixo custo e receberam um prêmio por isso! No último dia 30 de agosto, um evento realizado na Suécia deu às estudantes o Prêmio Jovem da Água de Estocolmo, que equivale ao segundo lugar. As informações são do G1.

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O projeto foi intitulado SustainPads: Absorventes Sustentáveis e acessíveis a partir de subprodutos industriais e as jovens responsáveis por ele são Camily Pereira e Laura Drebes. A professora Flavia Twardowski orienta as estudantes.

Estudantes desenvolvem absorventes sustentáveis e ganham prêmio internacional

Elas contaram ao G1 que a ideia da criação dos absorventes sustentáveis veio durante uma conversa de Camily com sua mãe. Ela contou que a mãe disse que, quando era adolescente, não tinha acesso a absorventes convencionais. Foi aí que se deu conta sobre a pobreza menstrual. Para fabricar o objeto, Camily e Laura utilizaram fibras da palmeira juçara e pseudocaule da bananeira. Além disso, foi elaborado um biofilme com resíduos da indústria nutracêutica.

Em junho, após encerramento da etapa brasileira, no Rio de Janeiro, elas receberam a notícia de que iriam para a final internacional.

“Foi muito enriquecedor. Tivemos várias visitações, visitamos algumas indústrias de saneamento e tratamento de água e, com isso, a gente conseguiu um conhecimento sobre todo esse processo. Além disso, estar em contato com os outros estudantes, ter a integração e estabelecer conexões com pessoas de diferentes realidades foi algo que contribuiu pra gente ter uma das melhores experiências das nossas vidas”, disse Camily, sobre a viagem à Suécia.

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“Enquanto uma instituição pública federal, que realiza faz um trabalho de atividade extracurricular com os estudantes já no ensino médio, permitindo que eles protagonizem soluções para os problemas das suas comunidades faz, não só a instituição ser diferente, mas as meninas, [faz] elas se transformarem em seres-humanos mais completos e poderem concretizar seus sonhos”, afirmou a orientadora, Flávia.