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Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo: entenda mais sobre a condição

Data serve para conscientizar sobre o vitiligo que, apesar de benigno e não contagioso, ainda é alvo de preconceito

Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo: entenda mais sobre a condição
Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo: entenda mais sobre a condição – Foto de Armin Rimoldi no Pexels

01 de agosto é o Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo, doença cutânea caracterizada pelo surgimento de manchas brancas na pele, que, apesar de benigna e não contagiosa, ainda é cercada de preconceitos e estigmas.

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“As lesões provocadas pelo vitiligo geram um impacto significativo na qualidade de vida, no emocional, no psicológico e na autoestima do paciente, podendo, em alguns casos, prejudicar até mesmo a convivência profissional e social do indivíduo”, diz a Dra. Jaqueline Zmijevski, dermatologista.

Por esse motivo, cada vez mais campanhas têm sido realizadas para reforçar a conscientização da população sobre a doença e pregar a aceitação do corpo com vitiligo, inclusive com muitas celebridades vindo a público para falar sobre suas vivências com a condição, como a atriz Luiza Brunet, a blogueira Sophia Alckmin, a ex-BBB Natália Deodato e a modelo Winnie Harlow.

Segundo a dermatologista, o vitiligo é caracterizado pela perda de pigmentação da pele devido à diminuição da produção de melanina por mecanismos diversos e ainda não totalmente compreendidos, o que leva à formação de manchas brancas de tamanhos variados, em lugares como face, cotovelos, mãos, joelhos, axilas.

Dia Nacional dos Portadores de Vitiligo!

“As manchas podem surgir em qualquer idade, especialmente em jovens e jovens adultos, em uma única parte do corpo, com manchas solitárias ou múltiplas, em todo um segmento ou até mesmo no corpo todo, podendo afetar também a coloração dos pelos e cabelos”, explica. As manchas tendem a se desenvolver ao longo de toda a vida em ciclos de perda de cor e estagnação, podendo aumentar de tamanho com o tempo.

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Infelizmente, as causas do vitiligo ainda são desconhecidas. “Uma das hipóteses é que a doença esteja relacionada a alterações no sistema imunológico. Além disso, o vitiligo está relacionado à genética, já que pessoas que têm histórico da doença na família apresentam maiores chances de desenvolver as manchas brancas. Sabe-se também que alterações emocionais como o estresse podem agravar a condição já existente ou servir como gatilho em indivíduos predispostos”, destaca a médica.

E, assim como não pode ser prevenido, o vitiligo também não tem cura, mas é benigno e, caso paciente deseje, é possível tratá-lo através de terapias que visam controlar o tamanho das lesões e devolver a pigmentação à pele.

“Mas tome cuidado com produtos milagrosos e receitas caseiras que prometem a repigmentação da pele. O mais importante ao notar o surgimento das manchas brancas é consultar o dermatologista para receber o diagnóstico e tratamento adequado, que é individualizado para cada caso, com os resultados variando consideravelmente de paciente para paciente, sendo que, quanto mais cedo o tratamento for realizado, melhores serão os resultados”, finaliza a dermatologista.

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