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Endocrinologista dá dicas de como não comer descontroladamente durante a quarentena do coronavírus

Endocrinologista alerta que o estresse do isolamento desencadeia o consumo exagerado de calorias

Isolamento pode gerar estresse e aumento do consumo de calorias – Pixabay

A pandemia do coronavírus realmente mexeu com a rotina de muita gente no mundo todo.

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Desde o dia 16 de março algumas pessoas já começaram a evitar sair nas ruas, mas a partir desta semana, a quarentena se tornou realmente obrigatória para a maioria dos brasileiros. Lojas de rua fecharam, além de shoppings, academias, pontos turísticos, e muito mais.

Diante desta situação, alguns profissionais passaram a se preocupar com a saúde (física e mental) da população em geral, como foi o caso da Dra. Maria Edna de Melo, endocrinologista especialista em obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

De acordo com a especialista, esse pode ser um período crítico para quem não tomar cuidado e a palavra-chave para não se deixar levar, é: PLANEJAMENTO.

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“Planejamento já é muito importante para mudança de hábito de vida, mas em situação de confinamento, em razão do coronavírus, além de planejar horários de acordar, se exercitar e fazer tarefas ao longo do dia, é necessário não se esquecer do planejamento sobre o que se vai comer”, comenta.

 

ESTRESSE PODE AUMENTAR CONSUMO DE CALORIAS

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Ela explica que isso é uma recomendação geral, mas deve ser seguida principalmente pelos pacientes em tratamento contra a obesidade.

Isso, porque uma vez confinados, esses pacientes têm sua rotina alterada e o estresse causado por essa situação é apenas uma das pontas que desencadeia o consumo exagerado de calorias.

Além de tudo, dentro de casa, eles podem se sentir mais estimulados a comer fora de hora, por isso a necessidade de planejamento para as refeições.

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“É muito importante se manter dentro do tratamento, ficando atento ao que se come e à evolução do peso. Caso pare de perder ou até ganhe peso, uma boa estratégia é fazer o automonitoramento da comida ingerida através de aplicativos”, alerta Dra. Maria Edna, que recomenda a companhia de aplicativos para prática de atividade física, além de filmes, séries e livros como aliados nesse novo cenário.

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Doenças crônicas

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A obesidade é uma doença crônica, multifatorial e recidivante. Outras comorbidades estão associadas a ela, como: diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.

“Nós endocrinologistas cuidamos de pacientes com doenças crônicas e que necessitam de acompanhamento constante. Como o coronavírus nos impede de ter uma aproximação física justamente para salvaguardá-los, a telemedicina, ou seja, o atendimento à distância, passa a ser uma saída importante”, finaliza a especialista.