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Em qualquer meditação, o que vale é persistir – iStock

Pouca gente sabe, mas há varias meditações cristãs. Fernando
Altmayer, professor do departamento de teologia da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo, conta: “A meditação cristã nasceu do mundo judaico, após
uma releitura do movimento místico que veio de Moisés e Abraão. Depois, os
padres do deserto, cerca de 300 anos após a vinda de Jesus Cristo, começaram a meditar
sistematicamente”.
                Desde
a tradição dos desertos da Síria e do Egito nos séculos 3 a 4, místicos como são
Francisco de Assis (séculos 12 e 13), passando por santa Teresa D’Ávila e são
João da Cruz (século 16) e chegando a Teilhard Chardin e Tomás Merton (século
20), exercitaram técnicas para meditar. O teólogo carioca Frei Betto lembra: “De
modo geral, existem três linhas. Os beneditinos, que combinam oração com
trabalho (ora et labora), os franciscanos e os dominicanos, cuja
espiritualidade é baseada na identificação com os pobres, e uma terceira linha,
a dos jesuítas, que centram a meditação nos episódios da vida de Jesus”. Em
qualquer meditação, o que vale é persistir.

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 Meditação cristã

1. Procure um lugar silencioso.
2. Faça uma leitura de um fato importante em sua vida do dia, do mês, do ano.
Nesse balanço, procure se lembrar das pessoas e das crises.
3. Escolha e leia um trecho da Bíblia a cada dia.
4. Concentre-se em uma palavra ou frase, compreendendo o sentimento e o sentido
profundo de cada mensagem.
5. A seguir, fique em frente a uma imagem bonita (paisagem ao ar livre ou
diante de uma bela foto) para de novo prestar atenção no silêncio.