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Vai viajar para a praia? Dermatologista dá dicas do que você NÃO deve fazer quando for se expor ao sol

Aprenda, de uma vez por todas, a maneira certa de proteger a sua pele para evitar danos como manchas e envelhecimento precoce

Vai viajar para a praia? Dermatologista dá dicas do que você NÃO deve fazer quando se expõe ao sol – Freepik / @kbza

Verão está aí e os cuidados com a pele devem ser dobrados! Com a exposição do sol, as chances de se desenvolver problemas de pele devido à falta de cuidados é muito grande. “O sol pode acelerar o envelhecimento precoce, causar manchas, rugas, flacidez e até doenças sérias como câncer. Por isso, as orientações dermatológicas de uso constante do fotoprotetor fazem tanto sentido. Mas também é necessário evitar erros”, explica o dermatologista Dr. Daniel Cassiano

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Abaixo, o médico explica os 10 principais erros na hora de escolher e aplicar um protetor e de se expor ao sol:

Dermatologista dá dicas do que você NÃO deve fazer quando for se expor ao sol

1 — Fotoprotetor não adequado ao seu fototipo
Segundo o Dr. Daniel, dependendo do tom da pele, a proteção deve ser maior ou menor, mas ela sempre deve existir. No geral, o ideal é se orientar pela seguinte classificação: “Pessoas de fototipo 1 (Pele clara + sardas) ou Fototipo 2 (Pele clara + cabelo loiro) precisam de uma megaproteção (FPS 50+). No caso de fototipo 3 (Pele clara + cabelos castanho) ou fototipo 4 (Pele morena + cabelos castanhos), é indicada uma superproteção (FPS 30 ou 50). Por fim, fototipo 5 (Pele morena mais escura) ou Fototipo 6 (Pele negra) precisam de uma proteção eficiente (FPS 30)”, explica o médico.

2 — Não reaplicar o protetor solar
Para manter sua eficácia, o filtro solar deve ser aplicado sempre 30 minutos antes da exposição solar, de forma homogênea e em quantidade abundante. Quanto mais você aplicar, maior será a proteção. Mas o médico explica ser necessário reaplicar a cada duas horas após mergulho, ou suor intenso.

3 — Passar só no rosto e negligenciar o corpo
Os efeitos dos raios ultravioletas são os mesmos em todas as partes do corpo, mesmo que elas estejam cobertas pelas roupas – quando essas não oferecem proteção UV.

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“Na rotina diária, é importante lembrar de usar a proteção solar também nas áreas do corpo que ficam permanentemente em exposição, como braços, colo e pernas. Não é somente nas praias e piscinas que há risco de excesso de exposição. Por isso, assim como no rosto, deve-se utilizar o produto diariamente, a cada duas horas. Uma dica é utilizar o protetor solar em creme, mas ele não substitui o hidratante, por isso, passe um hidratante na pele 15 minutos antes de aplicar o protetor”, diz o dermatologista.

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4 — Passar maquiagem com FPS na praia
Alguns estudos dão conta de que o grande problema de maquiagens com FPS é a quantidade que se aplica, fazendo com que esse produto não seja muito prático.

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“Para garantir a fotoproteção do rótulo, é necessário aplicar uma quantidade absurda de maquiagem. Além disso, nem sempre os produtos multifuncionais contam com proteção UVA. Então fique atento a isso: se o produto é um protetor solar, a legislação brasileira exige que a sua proteção UVA seja de 1/3 do FPS (que protege contra o UVB)”, esclarece o Dr. Daniel.

5 — Negligenciar áreas “escondidas” ou periféricas
Se na hora de aplicar o protetor solar, você esquece das costas, axilas, pescoço, orelhas, nuca, cotovelos e pés, a fotoproteção não está totalmente adequada.

Ele deve ser utilizado em todas as partes do corpo, porque estão em contato direto com a água e a areia. Portanto, há o risco de manchas. Inclusive, algumas regiões, como as axilas, já são susceptíveis a manchas, por isso a necessidade de tanto cuidado. 

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6 — Não passar protetor quando está nublado
Se é dia e há claridade, o uso do fotoprotetor é imprescindível!  “O protetor solar deve ser utilizado todos os dias, em qualquer época do ano, inclusive em dias nublados, pois existe radiação UV mesmo com nuvens ou no inverno. Portanto, mesmo com céu escuro e sem sol, corremos o risco de entrar em contato com a radiação UV, que é invisível, fria e indolor nesse caso. E para quem mora ou vai viajar em lugares mais altos, quanto maior a altitude, maior a exposição e os riscos mesmo em céu cheio de nuvens”, explica.

7 — Não passar protetor porque está embaixo do guarda-sol
Um estudo já demonstrou que o guarda-sol comum que vemos em praias (sem proteção UV) oferece, no máximo, FPS 7, o que deixa a pele susceptível aos danos solares. Assim, o especialista esclarece que devemos utilizar protetor mesmo quando estamos na sombra proporcionada pelo guarda-sol. Ele protege apenas da claridade de sol, mas não dos raios ultravioleta. 

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8 — Não proteger o couro cabeludo
É um erro muito comum, segundo o Dr. Daniel. “O couro cabeludo deve ser protegido diariamente. Uma dica é utilizar modelos de chapéus ou bonés que tenham proteção UV. Mas também vale a pena investir em produtos capilares com filtro solar, como os xampus, condicionadores e leave-ins, facilmente encontrados no mercado.”

9 — Usar o mesmo produto no rosto e no corpo
“Os protetores de rosto são mais leves, menos gordurosos, para não causar acne, por exemplo. Eles também são mais transparentes e podem ser encontrados no tom mais adequado para cada pele. Então, o que muda é a textura para não obstruir os poros e causar espinhas”, diz o médico. 

10 — Usar o mesmo protetor solar por alguns verões
Se você fizer tudo certinho, você jamais terá esse problema – o protetor se usado na quantidade correta acabará antes da próxima temporada de calor. O Dr. Daniel disse que devemos sempre nos atentar à data de validade, já que os ativos contidos nesses protetores se deterioram com o tempo, afetando, assim, a proteção. 


Sobre o Dr. Daniel Cassiano:

Dermatologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica. Cofundador da clínica GRU Saúde, o Dr. Daniel Cassiano é formado pela Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Doutor em medicina translacional também pela UNIFESP. Professor de Dermatologia do curso de medicina da Universidade São Camilo, o Dr. Daniel possui amplo conhecimento científico, atuando nas áreas de dermatologia clínica, cirúrgica e cosmiátrica.