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Sais de Schussler: ciência secular homeopata indica os 12 principais sais para o organismo

Os Sais de Schussler voltaram com força total! Seus benefícios são inumeros, como mostra o farmacêutico naturopata Jamar Tejada na coluna desta semana

Sais de Schussler: ciência secular homeopata indica os 12 principais sais para o organismo
Sais de Schussler: ciência secular homeopata indica os 12 principais sais para o organismo – Imagem de Bruno /Germany por Pixabay

Você já ouviu falar nos sais de Schussler? Se você não é do “mundo da homeopatia” certamente, não!

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Mas esses sais homeopáticos, criados há mais de um século, também conhecidos como sais bioquímicos, são bem conhecidos aos que fazem uso dessa incrível ciência que voltou com tudo nos tempos atuais – hoje é raro encontrar quem tenha um organismo em pleno equilíbrio.

Há quem acredite que os sais de Schussler são para emagrecer, outros acreditam que seja para pele e cabelos, e há quem busque nos sais o equilíbrio emocional. Eles ajudam em cada um desses problemas, pois são um conjunto de sais bioquímicos em que cada um tem uma função específica e, se usados em conjunto, reequilibram do organismo como um todo – é a chamada homeostase.

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Sais de Schussler: ciência secular homeopata indica os 12 principais sais para o organismo

O criador da homeopatia, Dr. Samuel Hahnemann, já tinha identificado a importância dos sais e chegou a investigar seu uso terapêutico, mas o médico fisiologista e homeopata alemão Wilhelm Heinrich Schussler, foi quem desenvolveu a base de que chamavam “novo sistema” de tratamento a partir dos sais, em 1873. Por isso eles levaram o seu nome: Sais de Schussler.

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O Dr. Schussler tinha um grande interesse na Lei do Mínimo. Nela, a perda da saúde ocorre devido à falta de certos minerais nas células. Ele estudava os dados das cinzas de cada uma das pessoas mortas que analisava, anotando o nome e data de nascimento, assim como as enfermidades que havia sofrido durante a vida.

Seu estudo demonstrou que em todos os pacientes há pelo menos a carência de um sal fundamental, ou de base, e de outro secundário ou complementar, o que desencadeia suas enfermidades.

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Ele chegou à conclusão de que se os tecidos não recebem do sangue a quantidade adequada de cada um dos 12 sais bioquímicos estudados. Assim, o movimento molecular dos sais nos tecidos entra em desiquilíbrio e – consequentemente – afeta o funcionamento das células e seu metabolismo, o que resulta nas enfermidades.

Segundo Schussler, as enfermidades que tem origem nesse desiquilíbrio desaparecem assim que os tecidos recebem novamente os sais que requerem.

Dr. Schussler disse: “Se no curso de uma enfermidade se atrasa à cura espontânea, então se administram os sais minerais adequados, em forma molecular (potencializadas ou dinamizadas). Essas moléculas passam ao sangue através da mucosa bucal e desencadeiam no foco da enfermidade um vivo movimento molecular. De novo se põe em marcha o intercâmbio de substâncias entre as células saudáveis e as enfermas, o que faz com que se produza à cura”.

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Schussler identificou 12 tipos de sais principais ao nosso organismo com seus mais diversos usos terapêuticos. Podem ser indicados para tratar, além da pele, problemas como depressão, ansiedade e nervosismo, assim como emagrecimento, doenças ósseas, problemas dentários, pulmonares, infecções, enxaquecas, úlceras, entre muitos outros.

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O Dr. Schüssler observou que subministrando os sais em forma homeopática, os pacientes se protegiam, preveniam e aliviavam com muita facilidade suas alterações biológicas ou enfermidades.

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Baseando-se nas leis naturais da Patologia Celular, Schussler formalizou um guia terapêutico que consiste no emprego dos 12 sais inorgânicos que são fundamentais para o funcionamento adequado das células que constituem o corpo humano.

Existe contraindicação?

As concentrações as quais se subministram os sais são extremamente baixas, homeopáticas e não interferem o uso de um tratamento alopático, mas não devem ser substituídos por tal sem o consentimento médico. Mas apesar de não haver contraindicações, os Sais de Schussler devem ser tomados sob orientação médica oudo farmacêutico homeopata.

Quantos sais devo tomar?

Uma pessoa que tenha apenas deficiência de cálcio pode tomar os 12 sais, porém seu organismo só absorverá o Calcium e os outros serão desprezados, o que não acontece se você fizesse uso dos sais minerais em questão, que se tomados de forma errônea acumulam no organismo gerando ainda mais desiquilíbrio. Como não sabemos quais são os elementos que estão em desiquilíbrio no nosso corpo, se faz uso dos 12 sais de Schussler.

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Onde encontrar os Sais de Schussler?

Em farmácias homeopáticas. A compra dos seis requer receita do seu médico ou farmacêutico homeopata.

Quais são os 12 sais estudados pelo Dr. Schussler?

Calcarea fluorica (Calcium fluoratum) D6: encontra-se no esmalte dos dentes, nos ossos e nas células da epiderme, sobretudo onde exista tecido elástico. O agente descarga o aparelho circulatório e fortalece os pequenos vasos sanguíneos. Além disso, estimula a reabsorção dos endurecimentos vasculares.

Calcarea phosphorica (Calcium phosphoricum) D6: é o sal mais abundante no organismo humano e o agente bioquímico responsável pela construção e o fortalecimento de todas as estruturas do organismo. Fundamentalmente, configura a massa óssea dura, ainda que esteja presente em todas as células. Calcium phosphoricum atua sobre as membranas celulares limitantes e intervém na síntese proteica dos lactentes durante a infância e em épocas de desenvolvimento e crescimento.

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Calcarea sulphurica (Calcium sulfuricum) D6: encontra-se no fígado e vesícula biliar. Assim como a Silicea, tem uma grande utilidade em todos os processos purulentos. Aumenta a coagulação sanguínea e estimula o metabolismo.

Ferrum phosphoricum D12: a importância do ferro (Ferrum) no organismo é essencial e não há dúvida do papel vital que ele desempenha. O ferro não só é um componente imprescindível da hemoglobina, como se encontra em todas as células, intervém em múltiplos processos enzimáticos e exerce funções importantes nos mecanismos de defesa frente às infecções.

Durante a infância, ele é necessário para um crescimento normal. Pela mesma razão é imprescindível também durante a menstruação, na gestação e no período de amamentação.
A proporção de ferro no organismo é de 4 a 5 gramas, na qual três quartas partes correspondem à hemoglobina.

Kalium muriaticum (Kalium chloratum) D6: o potássio faz parte de todas as células, sobretudo leucócitos e eritrócitos. Assim como o sódio, possui efeitos fisiológicos específicos sobre a excitabilidade nervosa e muscular. Além disso, intervém na síntese proteica e na utilização dos hidratos de carbono (efeito ativador do metabolismo).

Em conjunto, pode-se afirmar que o potássio é um componente imprescindível do organismo.
O déficit de potássio causa alterações patológicas em diversos tecidos (músculo cardíaco e músculos esqueléticos, entre outros).

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Kalium phosphoricum D6: sal orgânico mais significativo para a célula, é particularmente importante para o soro, os leucócitos, os distintos tecidos do organismo e as células cerebrais, nervosas e musculares. O déficit de potássio produz esgotamento destes órgãos. Em algumas ocasiões pode ser acompanhado de transtornos psíquicos, ânimo depressivo, ansiedade, abatimento e perda de memória.

Kalium sulphuricum D6: encontra-se nas células da epiderme e células epiteliais da pele e mucosas. Normalmente junto ao ferro, apoia na sua função de transporte de oxigénio na célula e serve para ativar o metabolismo celular.

Kalium sulphuricum: é para o terceiro estágio de inflamação com secreções viscosas amareladas, já que o Ferrum phosphoricum funciona no primeiro estágio de inflamação (inflamação seca sem secreção) e Natrum muriaticum (Kalium chloratum) para o segundo estágio de inflamação (secreções viscosas).

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Magnesia phosphorica D6: é o analgésico e antiespasmódico bioquímico por excelência.
O magnésio ocupa o segundo lugar em importância, depois do potássio, entre os sais minerais do organismo humano. Aproximadamente a metade encontra-se no esqueleto, um terço no sistema muscular e o resto reparte-se entre nervos, cérebro, medula espinal, eritrócitos, fígado e glândula tiroide.

O magnésio intervém em múltiplos processos enzimáticos. Possui propriedades antitrombóticas e antialérgicas e influi sobre a excitabilidade neuromuscular e a função cardíaca (prevenção do infarto do miocárdio, entre outros). O magnésio ainda diminui o metabolismo basal e reduz os níveis de colesterol no sangue.

Natrum muriaticum (Natrum chloratum) D6: dos sais sódicos do organismo, o Natrum chloratum é o que tem a maior importância biológica e é absolutamente vital (essencial). Enquanto o potássio está localizado em sua maior parte nas células, aproximadamente a metade do sódio se encontra no líquido extracelular e outro terço nos ossos e tecidos cartilaginosos. No estômago e nos rins também existem concentrações intracelulares de sódio relativamente altas.

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Natrum phosphoricum D6: está muito estendido por todo o organismo: em células nervosas, nos músculos, nos eritrócitos e no tecido conjuntivo e mantém o ácido úrico em solução para a eliminação através do rim. Natrum phosphoricum é importante para a eliminação dos produtos metabólicos. Também desempenha uma função essencial na troca de ácido carbônico (efeito tampão) e no metabolismo do ácido láctico que o organismo produz a partir do glicogênio com o trabalho muscular.

Natrum sulfuricum D6: não se encontra nas células como nos líquidos teciduais. Tem por missão descongestionar o organismo, eliminar toxinas, desintoxicar o corpo e ativar o fluxo biliar.

Silicea D12: é imprescindível ao organismo como componente do tecido conjuntivo. Silicea é importante para a constituição da pele e mucosas e para o crescimento de unhas, cabelo e ossos, além de aumentar a capacidade de resistência mecânica dos tecidos. Os pulmões, os gânglios linfáticos e as glândulas suprarrenais contêm quantidades importantes de Silicea.

O silício, como componente principal da Silicea, é, depois do oxigénio, o segundo elemento mais frequente na superfície terrestre e está relacionado de forma especial com o metabolismo do cálcio.
O ácido silícico intervém junto a outras substâncias na assimilação do cálcio contido nos alimentos. Ativa a formação do colágeno e estimula a atividade dos fagócitos (“células devoradoras”), tão importantes para a defesa do organismo frente às infecções.

Um ótimo tratamento! E lembre-se: reequilibre-se!


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