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Baixa autoestima na gestação: você não está sozinha!

A baixa autoestima da gestação é comum e você, grávida, não está sozinha nessa; a mensagem de Marina Repetto, nesta última coluna de 2021, acalma o coração das mamães que estão com os hormônios à flor da pele

A baixa autoestima da gestação é comum e você, grávida, não está sozinha nessa. É a mensagem de Marina Repetto nesta última coluna de 2021 – Instagram/ @marinarepettooficial

A gravidez é um período de muitas mudanças internas e externas, e pode se tornar um desafio para as mulheres que a vivenciam. A alta quantidade de hormônios e todas as transformações que o corpo sofre para gerar outro ser humano interfere diretamente na autoestima da gestante – e abordar esse assunto tem sido cada vez mais importante.

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Embora seja comum ouvirmos que “há um brilho especial” em mulheres grávidas, nem todas elas se sentem dessa maneira. É válido reforçar que cada pessoa lida com esse processo de uma maneira, e por isso, não há espaço para comparações e, sim, para um compartilhamento que auxilia a todas que precisam de apoio.

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MUDANÇAS DA GESTAÇÃO: CORPO NÃO É O ÚNICO QUE SE ALTERA

As mudanças acontecem de forma rápida e intensa, e muitas vezes não nos sentimos preparadas para lidar com elas. O início da gestação geralmente é marcado por intensos enjoos, sono excessivo, cansaço durante o dia, insônia durante a noite, entre outros fatores, que são exaustivos e demandam de um bom equilíbrio mental para compreendermos o início de uma nova vida cheia de desafios. É um momento onde nos sentimos sensíveis e vulneráveis e lidamos com alterações que fogem do nosso controle.

Além disso, há também toda a parte emocional que está se adaptando a uma nova fase e adentrando em um universo totalmente novo e desconhecido, repleto de dúvidas, que geram medo e insegurança e refletem também em como nos sentimos externamente. Questões ainda mais profundas podem surgir, como a percepção da nossa relação com os nossos pais e dores e traumas do passado. Há uma grande romantização desse momento da vida de uma mulher, e muitas se sentem culpadas ao experienciar sentimentos diferentes do esperado durante esses nove meses de gestação.

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Mas, se você é uma delas, lembre-se sempre que você não está sozinha.

Inserir alguns bons hábitos na minha rotina tem me proporcionado viver esse momento de uma forma mais entregue e tranquila. A prática de exercícios físicos moderados, ter uma alimentação rica em nutrientes, momentos de autocuidado, me permitir chorar e expressar os meus sentimentos, são alguns exemplos de como podemos tornar esse processo mais leve e prazeroso, aproveitando essa fase da vida que é tão única.

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Hoje, entendo que tudo que vem à tona recebe também uma oportunidade de cura e ressignificação. A minha gestação tem me proporcionado visitar lugares que até então eu desconhecia dentro de mim, e percebo que estou me fortalecendo a cada dia para viver essa nova fase da minha vida. Eu sinto estar vivendo o meu processo de autoconhecimento de uma forma bastante intensa, e por isso, afirmo que gestar tem me possibilitado expandir e encontrar novas versões de mim mesma.

 

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