A vida não é um jogo! Chamado de ‘gaming disorder’, vício em jogos é um transtorno prejudicial para a saúde mental
De acordo com pesquisa, 2% da população mundial já sofre com o transtorno

De acordo com pesquisa, 2% da população mundial já sofre com o transtorno
Os videogames são aparelhos que fazem parte da vida de muitos adolescentes ao redor do mundo. Tirar um tempo para se divertir não é um problema, mas quando as horas jogando na frente da televisão se tornam prioridade e tomam o espaço do relacionamento e convívio social, então estamos diante de um vício. Esse comportamento é chamado de gaming disorder, e vem chamando a atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um estudo publicado no Jornal de Psiquiatria da Austrália e da Nova Zelândia aponta que 2% da população mundial sofre com o transtorno, que em 2018 foi incluído na 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) pela OMS.
Em vídeo do órgão de saúde, o Dr. Vladimir Poznyak, do Departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS, aponta, no vídeo “WHO: Gaming disorder: questions and answers (Q&A)” que algumas das características desse transtorno são: um controle prejudicado sobre o ato de jogar e a predominância em jogar em relação a outras atividades do dia a dia.
Esse mercado dos games cresce cada vez mais. De acordo com pesquisa feita pela Newzoo, o Brasil possui a maior receita de jogos da América Latina, e é o 12º do mundo. Ainda, o estudo aponta que só em 2021 o país terá um aumento de cerca de 5% na receita anual, o equivalente a aproximadamente R$ 12 bilhões.
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Quando se observa sinais do transtorno, é importante procurar um profissional especializado para que a pessoa tenha uma avaliação médica e, dependendo de cada caso, receber tratamentos específicos.
Poznyak ainda cita outros problemas de saúde que o gaming disorder pode causar, como:
Confira o vídeo da Organização Mundial da Saúde: