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Anvisa aprova liberação de vacina e medicamento contra monkeypox

A vacina contra monkeypox é destinada a adultos com mais de 18 anos; o Ministério da Saúde solicitou a liberação e a decisão da Anvisa foi unânime

Anvisa aprova liberação de vacina e medicamento contra monkeypox
Anvisa aprova liberação de vacina e medicamento contra monkeypox – Foto de Chokniti Khongchum no Pexels

Nessa última quinta-feira, 25 de agosto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a liberação para uso da vacina Jynneos – Imvanex contra o monkeypox – também chamado de varíola dos macacos. Além disso, o medicamento tecovirimat também foi liberado para o tratamento da doença no Brasil. As informações foram divulgadas pelo G1.

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Para chegar à aprovação, a agência estudou os dados da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Agência Americana (FDA). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), outros países que já aprovaram o imunizante são os Estados Unidos, Canadá, e União Europeia.

O medicamento aprovado é o Tecovirimat com concentração de 200 miligramas e indicado para o tratamento de doenças causadas por Ortopoxvírus em adultos, adolescentes e crianças com peso mínimo de 13 quilos. Já a vacina é a Jynneos/Imvanexl, imunizante da empresa Bavarian Nordic – ela é destinada a adultos com idade igual ou superior a 18 anos.

Anvisa aprova liberação de vacina contra monkeypox

Nessa quinta-feira, a OMS afirmou que o número de casos vem caindo após uma tendência de alta que durou um mês. Até a noite de quarta-feira, 24 de agosto, o Brasil havia registrado 4.144 confirmados e 4.653 casos suspeitos da doença.

“Há sinais de que o surto está diminuindo na Europa, onde uma combinação de medidas eficazes de saúde pública, mudança de comportamento e vacinação está ajudando a prevenir a transmissão […] Na América Latina em particular, a conscientização insuficiente e falta de medidas de saúde pública estão se somando com uma falta de acesso às vacinas para combater as chamas do surto”, foi o que disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS, em uma entrevista coletiva.

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