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Cientistas descobrem nova espécie de vitória-régia gigante

UAU! A vitória-régia gigante ficou escondida por 177 anos em um herbário em Londres, na Inglaterra; suas folhas podem crescer até 3 metros

Cientistas descobrem nova espécie de vitória-régia gigante
Cientistas descobrem nova espécie de vitória-régia gigante – Reprodução/Kew Royal Botanic Gardens

Vitória-régia gigante descoberta! Em Londres, na Inglaterra, uma equipe de cientistas do Royal Botanic Gardens descobriu uma nova espécie da planta que estava há 177 anos escondida! Dá para acreditar? Em um estudo publicado na revista Frontiers in Plant Science, os pesquisadores descobriram que essa é a maior espécie de vitória-régia já descoberta. Suas folhas podem crescer até 3 metros.

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Nova espécie de vitória-régia gigante é descoberta

Esse tipo, até então não descoberto, esteve no herbário esse tempo todo. Anteriormente, os cientistas acrediatavam que existiam apenas duas subespécies de vitória-régia: a Victoria amazonica e a Victoria cruziana. Porém, com essa revelação, descobriram que a nova espécie fez a viagem da América do Sul para Kew, no oeste de Londres. Agora foi batizada de Victoria boliviana, em homenagem aos parceiros bolivianos da equipe de pesquisa.

“Diante de uma rápida taxa de perda de biodiversidade, descrever novas espécies é uma tarefa de fundamental importância”, foi o que explicou Alex Monro, líder de pesquisa na América. Ele ainda esclareceu que essa nova pesquisa pode inspirar outros cientistas a procurarem e descobrirem novas espécies. As informações são do G1.

Em entrevista concedida à BBC News, Lucy Smith, artista botânica especializada em ilustrações de lírios, disse que essa nova espécie pode ser observada através de imagens de satélite. Além disso, ela valorizou a descoberta, já que cada espécie pode ajudar no ecossistema.

“Cada planta em um ecossistema tem um papel importante a desempenhar. Talvez possamos usar as plantas mais gigantes e carismáticas para destacar o fato de que existem muitas espécies de plantas por aí ainda não conhecidas pela ciência e não compreendidas”, disse.

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