Publicidade

Claudia Jimenez: relembre a carreira da atriz que tanto nos fez rir

No último sábado, 20 de agosto, a atriz humorista Claudia Jimenez, de 63 anos, morreu no Rio de Janeiro; relembre a trajetória da artista

Claudia Jimenez: relembre a carreira da atriz que tanto nos fez rir
Claudia Jimenez: relembre a carreira da atriz que tanto nos fez rir – Reprodução/TV Globo

Na manhã do último sábado, 20 de agosto, a atriz e humorista Claudia Jimenez morreu, aos 63 anos, no Rio de Janeiro. A artista estava internada no Hospital Samaritano, em Botafogo. De acordo com informações divulgadas pelo G1, faleceu de insuficiência cardíaca. Ela ficou famosa pelas personagens Dona Cacilda, da Escolinha do Professor Raimundo, e de Edileuza, de Sai de Baixo.

Publicidade

Claudia Jimenez: relembre a trajetória

Em 1958, nasceu na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste do RJ. Ainda na infância Claudia se interessou pelo teatro e pela atuação. Em 1978, fez sua estreia no teatro profissional. Primeiramente, interpretou a prostituta Mimi Bibelô na peça Ópera do Malandro, de Chico Buarque.

Com a ajuda de Maurício Sherman, Claudia foi para TV Globo. Nos anos 80, participou de Os Trapalhões, da abertura do humorístico Viva o Gordo, de Jô Soares, e deu vida à personagem Pureza, em Chico City, de Chico Anysio. Seus papéis mais icônicos, na verdade, continuaram sendo Dona Cacilda e Edileuza.

Durante sua vida, Claudia Jimenez passou por alguns problemas de saúde. Em 1986,  foi ao médico para curar uma tosse persistente e descobriu um tumor maligno no mediastino, atrás do coração. Porém, o diagnóstico não se cumpriu e, com ajuda de Chico Anysio, foi curada da doença. Mas as sessões de radioterapia podem ter afetado os tecidos do coração, o que a obrigou a fazer pelo menos três cirurgias nos anos seguintes.

Em 2014, em entrevista ao Fantástico, ela falou sobre força e maturidade: “Maturidade faz você ficar mais bacana. Às vezes, eu percebo que, internamente, não estou legal eu vou em busca de alguma coisa que me faça ficar legal. Tem gente que fala assim para mim: ‘Ai, como você é frágil’. Eu falo: ‘Frágil? Eu sou a pessoa mais forte que eu conheço’. Chegam perto de mim e falam: ‘Vamos trocar válvula aórtica’. Eu falo: ‘Ok, vamos’. ‘Vamos fazer cinco pontes de safena’. ‘Ok, vamos’. ‘Botar o marca-passo’. ‘Ok’. Eu faço qualquer coisa para ficar aqui”.

Publicidade

Seu objetivo de vida sempre foi levar alegria e humor ao público. E conseguiu! “Sempre fui palhaça, sempre. No colégio de freira me pagavam um chocolate, bala para eu não deixar de ir na aula de religião, porque quando eu ia era um divertimento só”, disse, segundo o G1.