No último mês, o menino Elio Henrique Santis Dalferth – hoje com 5 anos – se tornou o brasileiro mais novo a entrar para a Mensa, que é uma das sociedades de pessoas com alto QI, da Inglaterra. Mas como se classifica crianças e adultos que apresentam um alto nível de inteligência em uma ou mais áreas de interesse, os considerando de superdotados?
A neuropsicóloga Dra. Roselene Espírito Santo Wagner explica, então, que existem três características fundamentais da superdotação.
“Eu cito que estas três características são fundamentais para a detectar a superdotação: a capacidade acima da média (velocidade de processar informação e encontrar soluções), criatividade (curiosidade de buscar informações diferentes propondo soluções originais e inusitadas) e o comprometimento com a tarefa (engajamento e persistência para concluir o que começa)”, começa explicando.
Crianças superdotadas possuem também alguns traços marcantes e que podem ajudar na identificação:
- Rapidez na aprendizagem;
- Facilidade para abstração, associações, análise e síntese, generalizações;
- Leitura voraz e vocabulário avançado;
- Flexibilidade de pensamento;
- Produção criativa;
- Capacidade de julgamento;
- Habilidade para resolver problemas com soluções próprias;
- Memória e compreensão incomuns das situações vividas;
- Independência de pensamento;
- Talentos específicos, como esportes, música, artes, dança, informática;
- Muita curiosidade;
- Senso crítico exacerbado;
- Senso de humor desenvolvido;
- Comportamento cooperativo;
- Sensibilidade e empatia ao se comunicar;
- Habilidade no trato com as pessoas;
- Autoconsciência;
- Liderança;
- Interesse por assuntos novos e por várias atividades em simultâneo;
- Concentração prolongada em atividades de interesse;
- Aborrecimento com a rotina;
- Gosto por desafios e persistência e adaptabilidade perante dificuldades inesperadas.
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