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“É uma libertação”, diz Fafá de Belém sobre manter os cabelos brancos

Engajada contra o etarismo, a cantora Fafá de Belém esclareceu a escolha de manter os cabelos brancos; confira declaração

"É uma libertação", diz Fafá de Belém sobre manter os cabelos brancos
“É uma libertação”, diz Fafá de Belém sobre manter os cabelos brancos – Reprodução/Instagram/@fafadbelem

Bengala e cabelos brancos: essas são as mais novas marcas registradas da cantora e apresentadora Fafá de Belém, que adotou os elementos destinados a idosos como parte de seu visual nos palcos, televisão e dia a dia.

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Através de sua imagem e voz, Fafá de Belém luta contra o etarismo, que também recebe o nome de ageísmo ou ainda idadismo, ou seja, um tipo de discriminação que ocorre contra pessoas ou grupos baseada na idade. Geralmente, o etarismo está relacionado a pessoas idosas, rotuladas preconceituosamente como fracas, desprovidas de beleza, lentas e dependentes.

Fafá de Belém sobre manter os cabelos brancos

Convidada do programa Faustão na Band desta última segunda-feira, 4, Fafá de Belém contou sobre sua relação com os cabelos grisalhos: “Eu comecei a perceber muita queda de cabelo quando comecei a pintar mais. Eu pintava de 15 em 15 dias, passei a pintar de 10 em 10 dias e já estava pintando a raiz de 7 em 7 dias”.

Em seguida, continuou: “Comecei a perceber um movimento das mulheres deixando os cabelos brancos porque é uma libertação. É mais um conceito do exterior do que a gente ainda e eu queria deixar o cabelo branco desde antes da pandemia”.

“Nós, mulheres com mais de 50 anos, somos felizes, temos desejos materiais, sexuais, temos sonhos e estamos vivas […] Todos eram contra, desde a assessoria até o meu cabelereiro. Eles falavam ‘vai envelhecer’ e eu respondia: ‘É minha idade’”, finalizou.

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