Estudo mostra que composto presente no alecrim pode bloquear efeitos da Covid-19
Pesquisadores descobriram que o alecrim possui ativos capazes de bloquear a habilidade do vírus da Covid de infectar células; entenda como funciona

Pesquisadores descobriram que o alecrim possui ativos capazes de bloquear a habilidade do vírus da Covid de infectar células; entenda como funciona
O alecrim é uma erva aromática usada para melhorar o sistema digestivo, atuar como antioxidante e pode ser um grande aliado no combate a sintomas de ansiedade e estresse. Mas, recentemente, pesquisadores descobriram que ele também pode atuar contra a Covid-19.
Uma pesquisa publicada na revista Antioxidants revelou que o alecrim possui um composto ativo que pode servir como terapêutico contra os efeitos relacionados à infecção por SARS-CoV-2.
Na pesquisa, cientistas descobriram que o ácido carnósico, extraído do alecrim, é capaz de bloquear a interação feita da proteína spike (do vírus da Covid) e a ACE2, proteína receptora que o vírus usa para entrar nas células. Além dessa descoberta, a equipe da pesquisa também revisou estudos preliminares de que o ácido tem um efeito adicional: ele inibe uma via inflamatória (que se torna ativa quando uma pessoa contrai Covid-19 com sintomas graves).
+++ Idosa volta a estudar aos 98 anos para dar exemplo aos bisnetos
Stuart Lipton, do Instituto de Pesquisas Scripps, dos EUA, é um dos pesquisadores envolvidos no estudo e disse, em um comunicado divulgado, sobre a importância da descoberta do ácido carnósico presente no alecrim como uma alternativa de combater o vírus.
“Achamos que vale a pena investigar o ácido carnósico, ou algum derivado otimizado, como um tratamento potencialmente barato, seguro e eficaz para a covid-19 e alguns outros distúrbios relacionados à inflamação”, explicou.
Os resultados das pesquisas, obviamente, ainda são preliminares. Porém, os cientistas se mostram otimistas com as conclusões, já que elas propõem que o ácido carnósico possui efeitos antivirais que podem bloquear a ação do vírus da Covid.
+++ Cientistas desenvolvem fita adesiva para tratamento de lesões em órgãos ou tecidos