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Jovem holandês pretende limpar 80% do lixo do oceano até 2030

Conheça a história do jovem que, aos 16 anos, resolveu se dedicar à limpeza do mar e promete limpar 80% do lixo do oceano em alguns anos

Jovem holandês pretende limpar 80% do lixo do oceano até 2030
Jovem holandês pretende limpar 80% do lixo do oceano até 2030 – Divulgação/The Ocean Cleanup

Fazendo a diferença para o meio ambiente! Boyan Slat é um holandês de 27 anos que, desde os 16, trabalha em prol da limpeza do mundo. Recentemente, o jovem elaborou um sistema que garante retirar 80% do plástico dos oceanos até 2030. Para 2040, a ideia é ainda mais ambiciosa: cerca de 90%.

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Holandês quer reduzir 80% do lixo do oceano

Recentemente, Slat formalizou a promessa de limpar oceanos ao enviar uma carta à coordenação da 2ª Conferência dos Oceanos da ONU, evento que aconteceu no final do mês de junho em Lisboa, Portugal. Ele criou um dispositivo que funciona como uma barragem móvel e é conduzido por dois barcos. Esse coletor vai se enchendo de lixo conforme os veículos avançam a uma velocidade determinada e conforme o plástico vai se movendo por causa das correntes marítimas.

Não é de hoje que ele vem tendo ideias incríveis em prol de diminuir o lixo do oceano. Em 2013, ele inventou o primeiro protótipo do sistema de limpeza dos mares. Já em 2014, o jovem recebeu um prêmio da ONU (Organização das Nações Unidas) e começou a ganhar reconhecimento. Infelizmente, apenas reconhecimento não era o bastante, já que ele precisava de apoios financeiros.  Ele teve alguns investidores: a Coca-Cola e a banda Coldplay. Com a ajuda deles, o jovem fundou uma ONG.

O plano atual do holandês e de sua associação é chegar a 10 sistemas em operação na região do Oceano Pacífico que mais concentra lixo plástico. Além disso, a cada ano, eles pretendem dobrar o número de equipamentos em funcionamento em rios.

“Agora, nos próximos 12 meses, vamos focar no amadurecimento das nossas soluções. São sistemas comprovados, eles funcionam, então é tudo uma questão de obter mais experiência. Queremos dobrar a quantidade de interceptores nos rios a cada ano, e também aumentar de um para dez sistemas em operação na grande mancha de lixo do Pacífico em 2 anos”, explicou.

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E o Brasil também está nos seus planos! Boyan disse que quer expandir essas ferramentas no país porque, segundo ele, aqui é o lugar com mais rios com potencial para a remoção do lixo plástico. “Certamente há muito trabalho para ser feito no Brasil, e nós adoraríamos trabalhar com empresas locais e governos para tentar levar os interceptores para os rios do Brasil também”. As informações foram divulgadas pelo portal de notícias G1.