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Pesquisadores descobrem primeiro buraco negro “adormecido” fora da Via Láctea

Buraco negro tem pelo menos nove vezes a massa do nosso Sol e fenômenos do tipo são bastante difíceis de serem detectados, segundo astrônomos

Pesquisadores descobrem primeiro buraco negro "adormecido" fora da Via Láctea
Pesquisadores descobrem primeiro buraco negro “adormecido” fora da Via Láctea – Divulgação/ESO/L. Calçada

Novas descobertas no Universo! Pesquisadores especialistas em investigações envolvendo fenômenos espaciais de massa estelar encontraram um buraco negro “adormecido” na Grande Nuvem de Magalhães, galáxia vizinha da Via Láctea. O estudo foi publicado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO) na última segunda-feira, 18 de julho.

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Há muito tempo os pesquisadores já prevem a aparição desse buraco negro. Porém, ele só foi encontrado agora (através do telescópio do observatório), 6 anos após o início da observação. Durante 3 anos, vários candidatos ao título de “buraco negro adormecido” se apresentaram, mas nenhum até agora havia sido aceito pela equipe internacional de astrônomos.

O principal autor do estudo, Tomer Shenar, comentou, em um comunicado, sobre a descoberta: “Encontramos uma agulha no palheiro”. Esse objeto, com 12 vezes a massa do Sol, está na Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã perto da Via Láctea. Este tipo de região espacial com campo gravitacional estava previsto em teorias, que relatavam a dificuldade em localizá-lo. Finalmente, conseguiram.


Mas o que é, de fato, buraco negro?

Buracos negros são uma região do espaço com um campo gravitacional tão forte que nem mesmo a luz consegue escapar de dentro dele. Quando formados, a gravidade na região dos buracos negros é tão forte que toda matéria atraída por ele é comprimida até ser destruída.

Eles possuem entre 5 e 50 vezes a massa do Sol. São objetos espaciais de grande densidade e com uma força gravitacional muito poderosa. Invisíveis, eles são observados com base na matéria que circula em sua volta, antes de ser engolida.

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