Resiliência é se adaptar, superar desafios e ”fazer do limão uma limonada”
Autor do livro ‘Resiliência: O poder de dar a volta por cima’, Cleo Holanda fala sobre importância de sermos resilientes neste momento

Autor do livro ‘Resiliência: O poder de dar a volta por cima’, Cleo Holanda fala sobre importância de sermos resilientes neste momento
Resiliência tem sido uma palavra muito utilizada nos últimos tempos. Com as adversidades da vida e as dificuldades cada vez mais em evidência, escancaradas, principalmente por conta do universo online, o termo RESILIÊNCIA ganhou destaque nas redes sociais e nas sessões de terapia e o psicólogo Cleo Holanda foi o convidado da Bons Fluidos para nos explicar a importância deste sentimento.
Afinal, o que é resiliência?
Autor do livro ‘Resiliência: O poder de dar a volta por cima’, o especialista que estuda muito sobre o assunto respondeu à pergunta principal da nossa conversa:
“É a capacidade de se recuperar das adversidades, do insucesso ou de grandes mudanças traumáticas. Capacidade de sair mais forte do que entrou em um problema. A resiliência possui dois aspectos: a continuidade e a recuperação de adversidade.
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Pessoas resilientes são capazes de seguir em frente, mesmo diante das adversidades, possuem um senso de propósito e motivação altos. Os resilientes possuem uma capacidade de adaptação às mudanças e conseguem crescer na adversidade”.
Se resiliência é, basicamente, superar as dificuldades e seguir em frente, isso já explica o porquê dela ser tão importante neste momento de pandemia, distanciamento social, quarentena, medo…
“Sem dúvidas, a pandemia nos obrigou a nos adaptarmos às mudanças significativas, assim como, passarmos pelo estresse e traumas, seja emocional, seja material […] Por isso, devemos buscar extrair e focarmos nas lições positivas e significativas que este momento pode estar nos trazendo. Momentos como esses podem servir de pontes preciosas para conquistarmos nossos objetivos“.
SER RESILIENTE É DESENVOLVER SEU PRÓPRIO ANTÍDOTO CONTRA AS DOENÇAS EMOCIONAIS
Felizes são os que não tiveram nenhum sintoma de doença emocional durante esse período de pandemia. O número de pacientes ansiosos, depressivos e estressados aumentou consideravelmente, também por conta do home office, e Cleo Holanda definiu a resiliência como um antídoto para essas pessoas afetadas: “No período pandêmico as doenças emocionais como: depressão, ansiedade generalizada, fobias, síndrome do pânico, ideação suicida e suicídios aumentaram significativamente, com isso, o desenvolvimento da resiliência se torna uma ferramenta poderosa e um antídoto para superarmos estes desafios atuais”.
Ok, entendi o que significa o termo e sua importância, mas…
A partir de que momento posso me considerar uma pessoa resiliente? Ou a partir de qual atitude que percebo em mim? O especialista nos explicou também.
“Ao falarmos sobre o momento em que percebo ser resiliente, isto de fato, é notado pela a capacidade de adaptabilidade do indivíduo quanto aos momentos difíceis de sua vida, sua perseverança, persistência e superação diante dos desafios da vida, ou seja, a sua biografia é o selo de verificação da resiliência. Pessoas resilientes conseguem fazer do “limão a limonada”, são otimistas, possuem propósito, senso de humor, empatia, praticam a gratidão e gostam de desafios”.
Com tantos problemas que enfrentamos diariamente, ainda conseguimos ser pessoas 100% resilientes?
“Acredito sim, pois deste que o mundo é mundo, sempre existiu problemas, dificuldades e desafios, obviamente cada um deles dentro das suas demandas, porém, em meio a tantos problemas, pessoas resilientes surgiram, desenvolveram e conseguiram conquistar no passado e porque não conseguiríamos agora? Com flexibilidade, equilíbrio e continuidade demos totais condições de superarmos os desafios”.
Em suma: sejamos resilientes com as situações. A vida fica mais fácil e mais prazerosa quando aceitamos os desafios de coração e extraímos aprendizados deles.
Torcemos para que esse texto chegue no seu coração.
Cleo Holanda é um apaixonado pelo estudo da alma humana. Psicólogo clínico e do esporte, pós-graduado em Psicologia Positiva, Terapia Cognitiva Comportamental e Psicologia do Esporte, dedicou-se ao estudo das patologias mentais, como: ansiedade, depressão, dependência emocional, relacionamentos abusivos, relacionamentos conjugais e outros. Conhecido por atender famosos e atletas, entre eles: a ex- paquita Ana Paula Almeida, a cantora Perlla, Any (de férias com ex), Patricia Ramos, Luane Dias (Fazenda), Jonathan Couto (Família Pôncio), Réver (Atlético – MG) e Allan (Everton – Inglaterra).