Intérprete do herói da Marvel relembra acidente: ‘É um alívio maravilhoso ser removido do seu corpo’
Durante uma entrevista, o ator contou que ficou “irritado” após ser reanimado, mas logo se preparou para enfrentar a dor
Você já imaginou como seria ter uma experiência de quase morte? Muitos afirmam sentir medo durante o momento, enquanto outros o descrevem como transformador. Para o ator Jeremy Renner, que ficou gravemente ferido depois um acidente no Ano Novo de 2023, houve um misto de sensações. No entanto, a emoção predominante foi o alívio.
Jeremy Renner relata experiência
Há dois anos, durante o réveillon, o intérprete do herói da Marvel tentava rebocar um caminhão, quando foi esmagado por um limpador de neve. O atropelamento resultou em cerca de 38 fraturas, que o fez chegar perto da morte. Em uma entrevista recente ao podcast ‘Let’s Talk Off Camera with Kelly Ripa’, ele relembrou como se sentiu antes de retornar à vida.
“É um alívio maravilhoso ser removido do seu corpo. É a paz mais emocionante que poderia sentir. Você não vê nada além do que está na sua mente. Você é os átomos de quem é. É o DNA. Seu espírito vira a mais alta descarga de adrenalina. A calmaria que vem com isso é magnífica. É tão mágica. E eu não queria voltar. Eu me lembro, e fui trazido de volta e fiquei tão irritado”, disse.
Renner não sabe por quanto tempo esteve inconsciente, mas se recorda que, depois do nervosismo, começou a preparação mental para enfrentar a dor. “Vi minhas pernas e só pensei: ‘Isso vai doer depois’. Então, respirei fundo e disse: ‘Beleza, vamos continuar respirando’. Para alguém que não queria voltar, estar aqui de novo e viver tudo isso do meu jeito é poderoso”, narrou.
Processo de recuperação
Logo em seguida, mesmo com medo do que estava por vir, o ator decidiu que iria lutar para sobreviver. Para isso, foram necessárias diversas cirurgias, além de sessões de fisioterapia. Mas, por fim, ele conseguiu se recuperar e retornar aos sets de gravação. Ademais, focando no trabalho, Jeremy lançou o livro ‘Minha Próxima Respiração’, no qual adentra a história mais a fundo.
“Agora, sou o capitão do meu próprio navio. Então, suba ou desça dele, não estou nem aí. Vou viver a vida nos meus próprios termos, por mim e por mais ninguém. Isso ficou muito claro. O ruído de fundo desapareceu”, concluiu
