Publicidade

Papa Francisco autoriza que mulheres assumam novas funções em celebrações católicas; saiba quais

“Me pareceu oportuno estabelecer que podem ser leitores ou acólitos não apenas homens, mas também mulheres”, disse o pontífice em documento oficial

Papa Francisco autoriza que mulheres assumam novas funções em celebrações católicas – Photo by Franco Origlia/Getty Images

O Papa Francisco alterou nesta última segunda-feira, 11, o que conhecemos como Código de Direito Canônico e passou a autorizar que mulheres consagrem a abertura dos ministérios do Leitorado e do Acolitado. Em outras palavras, será permitido que elas façam leituras, ajudem nos altares durante as missas e distribuam a comunhão.

Publicidade

Através do motu proprio, algo como documento pontifício, o líder religioso autorizou que o documento de São Paulo 6º de 1972, que, até então, só permitia aos homens receber os dois ministérios, fosse revisado. No Leitorado, o indivíduo é encarregado de ler a “palavra de Deus”, enquanto no Acolitado, ele auxilia o diácono e o sacerdote no altar, além de distribuir a comunhão.

+ VEJA: ”Guardião da minha vida”; Afaste os males através desta oração para seu Anjo da Guarda

Se você está acostumado a frequentar missas, deve estar se questionando sobre a decisão do Papa, uma vez que as mulheres já fazem as leituras e ajudam no altar durante as celebrações. Esta prática que ocorre no Brasil há alguns anos havia sido institucionalizada no Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia, em outubro de 2019.

“Por esses motivos, me pareceu oportuno estabelecer que podem ser leitores ou acólitos não apenas homens, mas também mulheres, as quais, através do discernimento dos pastores e depois de uma preparação adequada, a Igreja reconhece a firme vontade de servir fielmente a Deus e à comunidade cristã”, escreveu o Papa em carta ao prefeito da Congregação da Fé, o espanhol Luis Ladaria.

Publicidade

+ VEJA: Vítima de assédio, a mártir Irmã Lindalva foi a primeira mulher brasileira a ser beatificada; relembra a história de amor e devoção

“Até agora, porém, tudo isso ocorria sem um verdadeiro e próprio mandato institucional, em derrogação ao que foi estabelecido por São Paulo VI, que em 1972, ao abolir as chamadas “ordens menores”, decidira manter o acesso a esses ministérios reservado apenas ao sexo masculino porque os considerava preparatórios para o eventual acesso à ordem sagrada”, continuou.

Apesar do avanço, as mulheres ainda estão proibidas pela Igreja Católica de se tornarem sacerdotisas.

Publicidade