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Papa Francisco faz reflexão sobre a velhice e diz que há a necessidade de “reconhecer no outro um irmão”

“Temos necessidade de uma conversão que desmilitarize os corações, permitindo a cada um reconhecer no outro um irmão”; ao aparecer de cadeira de rodas, Papa Francisco fez uma reflexão sobre a velhice

Papa Francisco faz reflexão sobre a velhice e diz que há a necessidade de "reconhecer no outro um irmão"
Papa Francisco faz reflexão sobre a velhice e diz que há a necessidade de “reconhecer no outro um irmão” – Christopher Furlong/Getty Images

Nos últimos dias, o Papa Francisco precisou adiar alguns compromissos e mudar os protocolos das celebrações devido à sua condição de saúde. O líder da Igreja Católica vem contando com o auxílio de uma cadeira de rodas para se locomover melhor. Por conta disso, ele fez uma reflexão sobre a velhice e disse que há uma necessidade de mudança.

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Papa Francisco faz reflexão sobre a velhice

Nessa terça-feira, 10 de maio, o Pontifique deu uma declaração sobre o momento: “Com efeito, a velhice constitui uma estação que não é fácil de entender, mesmo para nós que já a vivemos. Embora chegue depois de um longo caminho, ninguém nos preparou para a enfrentar; parece quase apanhar-nos de surpresa”.

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Durante sua mensagem, ele afirmou que muitas pessoas consideram a velhice como uma espécie de doença que precisa ser evitada. “É a cultura do descarte, aquela mentalidade que, enquanto nos faz sentir diversos dos mais frágeis e alheios à sua fragilidade, permite-nos imaginar caminhos separados entre ‘nós’ e ‘eles’. Mas, na realidade, uma vida longa é uma bênção”, ressaltou.

Ele concluiu dizendo sobre uma necessidade de mudança para que os seres humanos tratem todos os outros igualmente, independentemente da idade.

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“Perante tudo isto, temos necessidade de uma mudança profunda, de uma conversão que desmilitarize os corações, permitindo a cada um reconhecer no outro um irmão. E nós, avós e idosos, temos uma grande responsabilidade: ensinar às mulheres e aos homens do nosso tempo a contemplar os outros com o mesmo olhar compreensivo e terno que temos para com os nossos netos”, finalizou.

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