A influenciadora e educadora física Carol Borba precisará diminuir ritmo e carga de treino devido ao colo de útero curto durante a gestação; ginecologista explica o caso
No início do ano, a influenciadora digital e educadora física Carol Borba revelou para que será mamãe. A profissional está esperando sua primeira filha, Diana. Com vídeos diários e lives dando aulas de exercícios em suas redes sociais, Carol não deixara de trabalhar até que, por ordens médicas, precisará dar uma diminuída no ritmo de trabalho até o final da gestação.
A influenciadora revelou que, durante um exame de pré-natal, seu médico descobriu que ela possui o colo do útero curto. Essa condição pode ocasionar um parto prematuro. Por conta disso, Carol terá que restringir seus treinos.
Entre os exercícios que ela não pode fazer estão o agachamento, corrida e saltos. Além disso, a influenciadora que está tomando uma medicação colocou um dispositivo chamado pessário uterino, que auxilia na sustentação do útero.
“Na hora que descobri foi um susto, porque não estava sentido nada. Aí que percebemos a importância do pré-natal. Eu estava muito bem, correndo na rua, fazendo aeróbico com pulos, agachamentos, pegando peso, vivendo normal, e como isso faz parte da minha rotina, foi um choque quando eu recebi a notícia que teria que parar com os exercícios mais intensos. Por outro lado, eu fiquei muito feliz de ter recebido essa notícia, porque eu sei que essa é a causa de partos prematuros.”, disse Carol Borba.
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Como explica a ginecologista e obstetra Anamarya Rocha para a Bons Fluidos, o colo do útero é a parte inferior e mais estreita do órgão, que faz a ligação entre o canal vaginal e os órgãos internos do sistema reprodutor feminino. Sua medida normal pode variar de 2,5 a 4,5 centímetros de comprimento e ele funciona como uma barreira de proteção para que agentes infecciosos da vagina e da vulva não cheguem ao útero. É através de sua minúscula abertura que a menstruação é liberada todos os meses – e é essa mesma abertura que se dilata até 10 centímetros para permitir o parto vaginal.
Quando o colo do útero mede menos que 2,5 cm, ele é chamado colo curto, como no caso de Carol Borba. O colo uterino curto está presente em apenas 2 a 3% das gestantes e quanto menor o seu comprimento, maior o risco de parto prematuro.
Tratamentos clínicos ou cirúrgicos podem permitir à gestante um prolongamento da sua gestação e diminuir a chance de abortos espontâneos e parto prematuro. Porém, no caso da Carol Borba, que é blogueira fitness, é fundamental, associado a um acompanhamento médico, haver uma diminuição no seu ritmo de treinos e também no tipo de treino que ela pratica, visto que uma carga elevada de exercícios físicos pode culminar em aborto mais precocemente ou parto prematuro mais tardiamente.
