Você já parou para pensar como certos objetos, que usamos no dia a dia, surgiram? Hoje, vamos te contar a história da AirFryer, apresentando o ponto de vista da filha do criador, Suus Van Der Weij. A jovem deu uma entrevista à BBC e relembrou os primeiros passos do pai, Fred van der Weij, além do trabalho árduo que teve para chegar à invenção como conhecemos atualmente. Confira:
AirFryer começou com um objeto de madeira
A AirFryer é uma dessas invenções que o criador estaria vivo se não fosse pelo câncer que o levou em 2022. Isso porque o primeiro passo para a invenção foi dado em 2006, através de uma conversa com um conhecido do holandês. “Um vizinho nosso e ele conversavam sobre fritadeiras [e falavam como eram] aparelhos um pouco perigosos e nada saudáveis. Então ele começou a fabricar na nossa garagem. Para o primeiro protótipo, ele fez uma cesta com uma tela de arame”, contou Suus.
Ela também disse que a máquina começou como um objeto de madeira, que lembrava uma casinha de cachorro. “A ideia foi fazer soprar ar muito quente dentro do aparelho, em uma velocidade alta, deixando a comida crocante usando pouco ou nada de óleo. Uma tecnologia de ar rápido. Eu achei genial. Ele tinha um monte de batata e começou a fritar. Ficou horroroso. Dessa forma, ele começou a fazer alguns ajustes”, relembrou.
O primeiro a se destacar
Na época, havia outras pessoas tentando fazer o mesmo que ele, mas Fred foi o primeiro a controlar a arte de usar ar para cozinhar. Assim, depois de criar outras três versões da máquina, decidiu levar a AirFryer para uma empresa de eletrônicos. “Eu lembro bem do momento em que aceitaram a ideia. Ele saiu de férias pela primeira vez em cinco anos. Nós ficamos tão orgulhosos que ele tinha conseguido”, detalhou der Weij. Por fim, em 2010, deu o último passo para o momento Eureka, pois colocou a criação à mostra em uma feira de tecnologia. Lá, a Philips conheceu o projeto e adquiriu a patente.
E aí, gostou de saber dessa história?