Na coluna desta semana, a especialista em Mindfulness Luiza Bittencourt relembrou o caso de paralisia facial de Justin Bieber e relacionou o fato com o cuidado da saúde mental
Justin Bieber deixou os fãs preocupados na última semana. A ausência de informações e o sumiço do cantor em suas redes sociais levantou a possibilidade de que ele, inclusive, são se apresentasse no famoso e esperado Rock in Rio.
Há dois meses, Justin revelou ter sido diagnosticado com a síndrome de Ramsay Hunt, após cancelar uma série de shows. Em uma entrevista, o artista contou estar sem os movimentos de metade da face. Ele mostrou que não conseguia piscar, mexer os lábios ou a narina de um lado do rosto, por isso precisou desmarcar as apresentações que estavam previstas.
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Aparentemente, isso desencadeou várias questões emocionais e mentais. E só não cancelou o show do Rock in Rio por conta de uma multa milionária que teria que pagar. Baseando-se no exemplo do cantor canadense Justin Bieber, precisamos falar sobre a importância dos cuidados com a saúde mental, principalmente este mês, em que celebramos o Setembro Amarelo, período destinado à prevenção contra o suicídio.
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Tem momentos em que não conseguimos dar conta de tudo. Muitas vezes não temos força nem para sair da cama, e até a tarefa mais simples possível se torna um peso. E você ainda tem que lidar com desafios e frustrações dando o seu melhor naquele dia. Quem nunca passou por isso?
Se essas sensações são recorrentes, é preciso procurar um especialista. Depressão é uma doença que deve ser tratada com seriedade. E é algo que só aumentou nos últimos anos no Brasil. Segundo a Pesquisa Vigitel 2021, um dos mais amplos estudos de saúde do Brasil, em média, 11,3% dos brasileiros disseram ter recebido um diagnóstico médico de depressão nos últimos tempos.
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Em uma entrevista, Justin fala sobre o sofrimento e a angústia que sente. Diz ainda que preferia não sentir nada a sentir aquela dor. Além disso, alerta as pessoas que se identificam com essa sensação de esgotamento e cansaço a procurar ajuda e dar a atenção devida para questões emocionais, por menor que pareçam.
Não é frescura, não é besteira. Saiba a hora de desacelerar e se cuidar. É igual a máscara de oxigênio do avião: coloque primeiro em você. Não adianta tentar dar conta do trabalho, da família, da casa se você não estiver bem.
Lembrando que a meditação é uma ferramenta muito complementar aos tratamentos de depressão, mas não substitui nenhum tratamento médico quando necessário.
Para saber mais sobre mindfulness, me siga no Instagram: @mindfulness.luizabittencourt.
