Cachorro da UFSM conquista cargo de pró-reitor após viralizar nas redes sociais
Silveira, o pet adotado pela universidade há cerca de dez anos, já conta com mais de 130 mil seguidores no Instagram

Silveira, o pet adotado pela universidade há cerca de dez anos, já conta com mais de 130 mil seguidores no Instagram
Na última semana, você, provavelmente, ouviu falar de Silveira, o cachorro que vive na Universidade Federal de Santa Maria e dominou não somente as redes sociais, como as campanhas publicitárias. Após viralizar, ele também conquistou o cargo de pró-reitor de assuntos caninos e ganhou milhares de fãs!
Silveira chegou à instituição quando ainda era filhote. De acordo com a professora Fabiana Stecca, em entrevista ao ‘Istoé Pet’, pelo campus ser aberto ao público, ele era utilizado como um local de descarte de animais. Foi exatamente isso que aconteceu com o cãozinho, que acabou sendo adotado por muitos tutores em pouco tempo.
“Apareceu menor, e desde então, vive aqui. A gente estima que ele tenha cerca de dez anos e já faz quase nove que está entre nós”, contou.
O cachorro, então, virou o mascote da UFSM, passando seus dias fazendo rondas pela universidade, ganhando carinho dos estudantes e dormindo no sofá da Biblioteca Central. De início, sua fama era local, mas uma postagem criticando sua aparência no X (antigo Twitter) o fez aparecer nos trending topics da rede social. Isso porque os alunos saíram em defesa de Silveira, compartilhando fotos e vídeos do cão esbanjando simpatia.
Logo a sua popularidade cresceu e, em menos de uma semana, o animal já estava estrelando desde campanhas governamentais, como a que fez em parceria com o Ministério da Saúde, até de grandes empresas, como o Itaú e o LinkedIn. Além disso, destacando sua importância na instituição, o reitor Luciano Schuch o nomeou pró-reitor de assuntos caninos.
Os estudantes publicaram registros do empossamento no novo perfil do pet no Instagram, que já conta com mais de 130 mil seguidores. Através dessa mídia, Silveira divulga o projeto Zelo da UFSM, responsável por cuidar do cachorro e conscientizar sobre o abandono.
“Há mais de dez anos, trabalhamos com ações para que as pessoas se eduquem sobre questões importantes da causa animal, como a responsabilização pelo abandono e por maus tratos e sobre a importância da castração”, explicou a professora.
Ademais, desde 2014, a iniciativa se dedica a encaminhar animais como o mascote para adoção. Atualmente, o projeto abriga cerca de 80 pets. Eles passam por tratamento no hospital veterinário da universidade e ficam no campus até encontrarem uma nova família.
“Muitos cães de grande porte ainda esperam por um lar. Queremos mostrar que eles têm potencial para serem adotados e amados. A instituição, apesar de acolhedora, não é o lugar ideal para os pets viverem para sempre”, ressaltou.
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