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Potente pimenta jiquitaia cai no gosto do brasileiro e vira iguaria nacional

Desde o século 18, faz parte da cultura dos índios baniwa, localizados no noroeste amazônico, na fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela, o cultivo de roças de pimentas

Apimentando o menu – Divulgação

Um trabalho dedicado às
mulheres, que têm, cada uma, seu jeito próprio de preparar a jiquitaia. Em
tupi, o nome significa farinha de pimenta com sal. São usadas diferentes
espécies de acordo com a receita da família. “Uma vez colhidas, elas são
desidratadas ao sol por muitos dias e, em seguida, sobre o fogão. Depois, são
trituradas e misturadas com um pouco de sal”, explica Adeilson Lopes da Silva,
ecólogo e analista do Instituto Socioambiental Rio Negro (ISA), que atua junto
às comunidades baniwa para viabilizar a comercialização da orgânica jiquitaia.

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Foi por meio do ISA que o
chef Alex Atala conheceu o condimento em pó – de alta picância – e passou a
utilizá-lo em muitos pratos de seu restaurante DOM, em São Paulo. Pode ser
servido à mesa ou para fi nalizar massas, saladas, risotos e peixes entre outras
sugestões.