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Pesquisadores da USP conseguem isolar variante Ômicron; feito facilita monitorar a disseminação da nova cepa – Foto de Martin Lopez no Pexels

Nessa terça-feira, 14, estudiosos do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) anunciaram que conseguiram isolar a variante Ômicron da Covid-19. Para realizar a separação, os pesquisadores fizeram algo semelhante do que era feito durante a epidemia de zica: cultivaram o Sars-CoV-2 mutado em células de cultura, nas quais ela se desenvolveu e foi separada. 

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Pelas próximas duas semanas, a variante deverá ser reproduzida até que sejam distribuídas para laboratórios e pesquisadores de todo o Brasil. Assim, será possível detectar a disseminação do Ômicron no país. 

Pesquisadores da USP conseguem isolar variante Ômicron

O feito é de extrema importância porque, além de ser a primeira vez em que a cepa é isolada em território brasileiro, cientistas poderão estudar mais a fundo sobre ela: a eficácia das vacinas, gravidade dos sintomas e até qualquer adaptação necessária em exames que detectam a presença do vírus.

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Edison Luiz Durigon, professor do ICB-USP e coordenador do projeto, apoiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), explicou a importância do feito e como serão as próximas semanas para a ciência brasileira: “Agora, estamos preparando alíquotas da cepa ômicron para poder distribuir para laboratórios e grupos de pesquisadores que queiram padronizar novos testes para identificar essa variante rapidamente em outras cidades e Estados. Para os laboratórios que estão necessitando com mais urgência, conseguimos enviar algumas alíquotas mais rapidamente.”

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