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A Flecha Envenenada: parábola budista fala sobre o ‘maior erro humano’ e permanece atual mesmo depois de anos

A mensagem contada por Buda provoca reflexões sobre como o ser humano se desgasta em busca de prioridades tolas

Mensagem de Buda provoca reflexões sobre o momento atual – Pixabay

A Flecha Envenenada é uma pequena história atribuída a Buda e compõe o Majjhima Nikaya, uma coleção de textos encontrados no Cânone, que lista os textos sagrados de diversas seitas do Budismo Tibetano. 

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A parábola contada por Buda é uma espécie de kōan, um poema que contém aspectos inacessíveis à razão humana, contado por diversos outros mestres zen com o objetivo de estimular a compreensão intuitiva de seus seguidores. 

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No texto, Buda provoca reflexões sobre o que ele atribui como o “maior erro humano” e expõe como o ser humano desperdiça seu tempo valioso em busca de respostas ao invés de priorizar a própria vida. 

Embora o poema tenha sido escrito há anos, ele permanece atual, especialmente nesse momento de pandemia, e pode ser equiparado com a busca constante do ser humano em descobrir quem lançou a ‘flecha envenenada’, quando deveria direcionar suas energias para viver o presente e buscar a cura destas aflições. 

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PARÁBOLA: A Flecha Envenenada

“Certa vez, um homem foi ferido por uma flecha envenenada.
Sua família e amigos queriam chamar um médico, mas ele recusou, alegando que antes queria saber o nome do homem que o feriu, a casta a qual ele pertencia e seu lugar de origem. Também perguntava se aquele homem era alto e forte, e se sua pele era clara ou escura.
Além disso, queria saber que tipo de arco ele atirou e se a corda do arco era feita de cânhamo, bambu ou seda. Ele disse que não deixaria o médico vê-lo até que saber se a pluma da flecha tinha vindo de um falcão, um abutre ou um pavão.
Com todas essas perguntas que não puderam ser respondidas a tempo, o homem morreu sem saber as respostas”.

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