Heliópolis, maior favela de São Paulo, ganhará seu primeiro parque em 50 anos de existência
O projeto ganhou o nome de Parque da Cidadania Heliópolis; a partir deste primeiro semestre, os moradores da região terão acesso a quadras esportivas, pistas de skate, áreas verdes, academia ao ar livre e mais
A favela do Heliópolis, maior de São Paulo, completou 50 anos de existência no mês dezembro de 2021. Pela primeira vez em cinco décadas, a comunidade será presenteada com um complexo cultural e esportivo chamado Parque da Cidadania Heliópolis. A previsão é que a primeira parte do projeto seja entregue ainda no primeiro semestre deste ano.
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Heliópolis ganhará seu primeiro parque em 50 anos de existência
A favela que possui cerca de 1 milhão de quilômetros quadrados abriga pouco mais que 200 mil pessoas. Pela primeira vez, os moradores do Heliópolis poderão desfrutar de uma área verde.
O espaço contará com duas quadras de futebol society, duas meias quadras de basquete, uma quadra de vôlei, uma pista de skate, uma academia ao ar livre, oito praças de alongamento, quatro praças de piquenique, além de parquinho infantil para a alegria dos mais novos.
A área doada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) conta com 78 mil metros quadrados. Hoje, parte do terreno destinado ao Parque da Cidadania Heliópolis está em fase de finalização da terraplenagem e drenagem. Está previsto o investimento de 40 milhões de reais para a obra completa.
O Parque da Cidadania Heliópolis ainda contará com prédios, projetados pelo arquiteto Roberto Loeb, que participou de obras como o Itaú Cultural e Centro de Cultura Judaica, destinados às atividades culturais e de qualificação profissional para os moradores da favela.
As edificações contarão com auditórios, além de salas destinadas às atividades do Programa Fábrica de Cultura e Programa Escola de Qualificação Profissional. A administração do Parque e Centro Comunitário também será localizada ali. Sendo assim, os locais terão fácil acesso aos responsáveis pelo projeto.
Para o portal G1, Fernando Chucre, presidente do Fundo Social de São Paulo e um dos responsáveis pela organização do parque, explicou: “Ainda neste primeiro semestre vamos dar início às licitações e nossa previsão é que tudo fique pronto no próximo ano […] Será um centro com equipamentos e serviços públicos de várias secretarias disponíveis em uma área de grande vulnerabilidade. Tenho certeza que terá um impacto muito grande na região”.
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