Pesquisadores encontram fóssil de crânio infantil de 250 mil anos na África do Sul
“A descoberta de um único crânio de criança, em um local tão remoto no sistema de cavernas, adiciona mistério sobre como esses muitos restos vieram a estar nesses espaços”, diz o autor principal do estudo
Numa passagem estreita de uma das cavernas Rising Star, África do Sul, região conhecida “berço da humanidade” por abrigar diversos fósseis do gênero Homo, antropólogos encontraram mais uma raridade: um crânio infantil de 250 mil anos do que aparenta ser de uma criança que tinha entre 4 e 6 anos de idade.
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Pesquisadores da Universidade Wits foram os responsáveis por encontrar os 28 fragmentos do crânio, além de seis dentes da criança. Ao contrário, nenhum indício do corpo da pessoa foi achado. As informações foram publicadas na revista científica PaleoAnthropology.
Para o periódico, o paleoantropólogo Darryl de Ruiter explicou sobre a estrutura encontrada: “Ao juntarmos o crânio, vimos que não havia partes repetidas e que muitos trechos se encaixavam, indicando que todos eram de uma única criança”.
Lee Berger, autor principal do estudo, também se manifestou: “A descoberta de um único crânio de criança, em um local tão remoto no sistema de cavernas, adiciona mistério sobre como esses muitos restos vieram a estar nesses espaços remotos e escuros do Rising Star. É apenas mais um enigma entre muitos que cercam este fascinante parente humano extinto”.
Apesar de não saberem se se trata de um homem ou de uma mulher, os pesquisadores deram o nome do fóssil encontrado de Leti, que no idioma local significa “o perdido”.
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