Tratamento que melhora 70% dos tremores do Parkinson chega ao Brasil
Usando ondas de ultrassom de alta intensidade, o procedimento age em um ponto específico do cérebro que é responsável por causar as trepidações

Usando ondas de ultrassom de alta intensidade, o procedimento age em um ponto específico do cérebro que é responsável por causar as trepidações
O Hospital Israelita Albert Einstein trouxe uma nova técnica de ultrassom para o Brasil. O objetivo do HIFU (High-Intensity Focused Ultrasound) é tratar os tremores do Parkinson através de uma terapia não invasiva. Entenda mais:
Usando ondas de ultrassom de alta intensidade, o procedimento age em um ponto específico do cérebro que é responsável por causar os tremores do Parkinson. Dessa forma, a lesão térmica milimétrica ocorre, o que faz melhorar 70% das trepidações na primeira sessão, segundo os estudos da representante comercial brasileira da Insightec e fabricante do equipamento.
Cada consulta dura, aproximadamente, duas horas e o paciente pode estar acordado durante a mesma, já que não tem necessidade de anestesia geral. Porém, é necessário raspar o cabelo por causa do uso de um capacete durante a realização do tratamento. Após a finalização, o paciente pode deixar o local e não precisa ficar internado para a próxima terapia.
Inicialmente, o tratamento é unilateral, porém, se os movimentos repetititivos passarem a ser dos dois lados, uma sessão adicional, após nove meses, pode ser necessária. Tudo isso só será descoberto através da avaliação que a equipe de neurologistas faz.
Depois de alguns anos em silêncio, a jornalista da TV Globo Renata Capucci resolveu falar sobre o diagnóstico que mudou sua vida: a doença de Parkinson. Em uma live com a neurologista Mariana Moscovich, ela explicou os motivos de não ter falado antes sobre o assunto.
“Esperei quatro anos para falar, porque sou jornalista, lido com a verdade e não poderia fazer uma reportagem sobre Parkinson escondendo que eu mesma tenho”, revelou. “Eu não sou coitadinha. Não quero que ninguém me veja assim”.
O diagnóstico ocorreu em 2018, enquanto Renata participava do programa musical Popstar. A descoberta da doença foi um momento de grande impacto e confusão para a jornalista, que precisou de tempo para processar a informação e entender como iria lidar com aquilo. Clique aqui e leia a matéria completa.