Brasileira foi escolhida para ler a oração que abriu o Conclave; saiba mais sobre Andressa Collet
A escolhida para ler uma oração na missa ‘Pro Eligendo Romano Pontifice’, que abre a votação para o novo pontífice, foi uma jornalista do Brasil

A escolhida para ler uma oração na missa ‘Pro Eligendo Romano Pontifice’, que abre a votação para o novo pontífice, foi uma jornalista do Brasil
A proposta de Papa Francisco para a Igreja Católica foi moldar um novo tipo de instituição e, nesta quarta-feira (7), a cerimônia de abertura mostrou que a mesma pode estar seguindo as dicas de Jorge Mario Bergoglio. Isso porque a escolhida para ler uma oração na missa ‘Pro Eligendo Romano Pontifice‘, que abre a votação para o novo pontífice, foi uma mulher. E nessa o Brasil saiu ganhando, pois Andressa Collet é gaúcha. Veja mais detalhes:
Durante a cerimônia especial – presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re – que ocorreu na Basílica de São Pedro, no Vaticano, houve um momento em que orações foram lidas em diversas línguas, inclusive, no português. E a responsável por ter feito a parte em português desta Oração Universal foi a jornalista brasileira, do Rio Grande do Sul.
Antes, em italiano, foi cantado: “Em português, rezemos por todos os povos”. E, em seguida, Collet leu: “O Senhor guie todos os homens na edificação do bem e da justiça, da solidariedade e da concórdia”. Desta forma, a mulher entrou para a História como uma das vozes femininas que estão contribuindo para a reformulação da Igreja.
Ver essa foto no Instagram
Nascida em Erechim, a profissional trabalha como colabora no Vatican News (portal oficial do Vaticano) e é especialista em assuntos religiosos. Atualmente, mora na Itália com o marido e filhos – país que se tornou sua casa há mais de dez anos. Vale ressaltar também que, durante a pandemia, ela também era responsável por relatar a situação de Roma aos veículos de notícia brasileiros.
Ademais, segundo o G1, Collet mostra os bastidores do Vaticano em suas redes sociais e, inclusive, recentemente, depois da morte do Papa Francisco, relembrou o dia em que o conheceu, durante um encontro privado. Na legenda da publicação em questão, disse o seguinte: “Foi um papa como um pai, que acolheu, que abraçou. Ele abençoou o meu filho Leonardo quando ele tinha um ano de idade. Hoje, ele tem 7. E, depois, o meu filho Lorenzo, que estava na minha barriga. O papa deu essa abertura extraordinária para as mulheres. Eu, como mãe, me sinto muito mais ligada nele, nestes termos, por ter dado esse passo maior”.