Por que apenas sete mulheres no mundo podem vestir roupas brancas diante do Papa? Entenda

Entenda as rígidas regras de vestimenta para encontros oficiais com o Papa; apenas sete mulheres no mundo podem usar branco

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Apenas 7 mulheres no mundo têm permissão para vestir roupas brancas em eventos oficiais com o Papa; entenda regra da Igreja Católica – Reprodução: Canva/Uzhursky

Você sabia que apenas sete mulheres no mundo podem vestir roupas brancas na frente do Papa? O motivo está relacionado a uma antiga tradição do Vaticano chamada “privilégio do branco”. Eventos oficiais da Igreja Católica envolvem uma série de protocolos rígidos, inclusive nas vestimentas. No entanto, existem algumas exceções.

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O que diz o código de vestimenta?

De acordo com as regras da Igreja, eventos oficiais do Vaticano devem seguir certo protocolo de vestimenta: fiéis são orientados a utilizar apenas roupas pretas em audiências com o Papa, em sinal de respeito e sobriedade. Mulheres, especificamente, devem usar vestidos que escondam o colo e os joelhos, além de um véu sobre os cabelos. 

O que poucos sabem é que um seleto grupo determinado pelo pontífice possui o privilégio de vestir roupas brancas – uma cor que simboliza pureza, paz e fidelidade religiosa.

O que é o “privilégio do branco”?

Originalmente chamado privilège du blanc, a tradição concede o direito de usar roupas brancas a algumas rainhas e princesas católicas. A concessão histórica remonta à época da Reforma, sendo uma maneira de reconhecer monarquias que permanecem leais ao catolicismo.

Mas, não se engane. Não são todas as realezas que possuem esse benefício! Atualmente, apenas sete mulheres do mundo têm esta permissão: as rainhas da Espanha, Letizia e Sofía; as rainhas da Bélgica, Paola e Mathilde; a princesa Charlene, de Mônaco; a princesa Marina, de Nápoles; e a Grande Duquesa Maria Teresa, de Luxemburgo.

Quais são os critérios para ter o privilégio dessas mulheres?

A decisão de quem pode utilizar roupas brancas fica a critério do Papa. No entanto, alguns requisitos são fundamentais: a mulher deve ser publicamente católica, ou casada com um monarca católico. Os fatos não garantem a permissão, e a regra também não é obrigatória. As mulheres nomeadas podem utilizar roupas pretas, caso prefiram.