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6 dicas para ajudar a reduzir o colesterol ruim

Altos níveis de colesterol no organismo podem aumentar o risco de complicações como infarto, derrame e até problemas renais; mas podemos evitar isso!

6 dicas para ajudar a reduzir o colesterol ruim
6 dicas para ajudar a reduzir o colesterol ruim – Foto de Anna Shvets no Pexels

Principal fator de doenças cardiovasculares, o colesterol também está relacionado a problemas nos rins e à doença aterosclerótica. Mas afinal, o que é essa substância? “É uma gordura produzida pelo fígado e encontrado em alguns alimentos”, é o que diz médica nefrologista e intensivista Dra. Caroline Reigada.

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Mas ela ressalta que nem todo colesterol é igual! Para entender, basta diferenciar: o HDL é considerado o bom, que, quando em excesso, é decomposto e removido do corpo. Já o colesterol LDL, conhecido como mau, pode, quando em grandes quantidades, gerar o acúmulo de placas de gordura nas artérias, impedindo ou dificultando a passagem do sangue e levando a graves complicações, como AVC ou infarto.

“Por não receberem o sangue suficiente para filtrar as impurezas, os rins também podem ser comprometidos, já que as artérias já se encontram obstruídas pelas placas de gordura”, afirma a especialista. E, devido ao estilo de vida atual, os altos níveis de LDL são comuns. De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que quatro em cada 10 brasileiros têm o chamado ‘colesterol alto’.

Como é uma doença silenciosa e que pode causar problemas em outros órgãos, a melhor a se fazer é prevenir. E mesmo pessoas que praticam atividade física ou levam uma vida aparentemente saudável devem adotar medidas preventivas contra os altos níveis, pois ainda assim podem sofrer com o problema. Para ajudar você a prevenir doenças, reunimos dicas sobre como controlar os níveis de colesterol ruim. Confira:

Evite as gorduras não saudáveis. O consumo de gorduras trans e saturadas deve ser evitado, pois pode prejudicar o organismo, favorecendo o aumento do perfil inflamatório e lipídico e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e metabólicas.

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Tome cuidado também com o excesso de açúcar. “Esses alimentos, em excesso, podem levar também ao desenvolvimento de diabetes e problemas como resistência à insulina. O açúcar em excesso acarreta maior inflamação, com consequente risco de diabetes – que é o maior fator de risco para doença renal crônica no mundo”, completa a Dra. Caroline.

Adicione boas fontes de gordura à dieta! Vale lembrar que nem toda a gordura é ruim. “O azeite, a castanha, o abacate e os peixes, por exemplo, são ricos em gorduras benéficas para o organismo que favorecem o sistema circulatório e melhoram a qualidade de circulação, diminuindo o colesterol ruim e aumentando o colesterol bom”, aconselha a Dra. Aline Lamaita, cirurgiã vascular.

Inclua as fibras na dieta. O consumo de fibras é uma excelente opção para reduzir os níveis de colesterol. As frutas cítricas, por exemplo, são grandes aliadas do controle do colesterol, pois são ricas em fibras e substâncias antioxidantes que limitam a absorção do colesterol no intestino e ajudam a reduzir os níveis de LDL (colesterol ruim).

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Pratique atividades físicas: Medidas simples como subir escadas, se movimentar mais, fazer caminhadas e se exercitar diariamente são atitudes que ajudam a diminuir o colesterol. “Ser ativo por 30 minutos na maioria dos dias pode ajudar a reduzir o colesterol ruim e aumentar o colesterol bom”, explica o Dra. Caroline.

Desista de vez do cigarro. Se você fuma, saiba que as inúmeras substâncias tóxicas presentes no cigarro podem oxidar o colesterol bom e transformá-lo em colesterol ruim.

Por fim, a Dra Aline Lamaita ressalta a importância da realização anual de exames para acompanhar os níveis de colesterol e diagnosticar qualquer possível complicação precocemente.

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“Além disso, aqueles que já apresentam níveis de colesterol acima do recomendado devem consultar um médico regularmente, afinal, a intensidade do controle do colesterol, com o uso de medicamentos ou apenas com a adoção de uma alimentação balanceada, depende do risco cardiovascular de cada indivíduo, variando caso a caso”, finaliza.