Após cair em casa, Ana Maria Braga, de 72 anos, recebe alta; Entenda o perigo das quedas para pessoas idosas
De acordo com Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, uma em cada três pessoas com mais de 65 anos sofrem uma queda

De acordo com Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, uma em cada três pessoas com mais de 65 anos sofrem uma queda
Após sofrer um acidente doméstico no último domingo, 24 de outubro, Ana Maria Braga recebeu alta na noite desta terça-feira, 26 de outubro. Já na abertura do Mais Você, a informação foi confirmada pelos apresentadores Fabricio Battaglini e Talitha Morete, que estão no comando do programa por esses dias.
Aos 72 anos, Ana Maria caiu na cozinha de sua casa e bateu a cabeça, o que levou a sua internação por três dias. O exame de tomografia da apresentadora não constou fraturas ou cortes. Esses cuidados são muito necessários, principalmente em idosos. Conforme dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), cerca de uma em cada três pessoas com mais de 65 anos sofrem uma queda. Dos 20 que caem, um é acometido por fraturas.
“Quando o idoso sofre uma queda, a principal coisa que a gente tem que saber é por que ele teve essa queda”, explica o especialista em ortopedia, Dr. Daniel Gibson. O médico precisa fazer essa análise para excluir se a queda foi provocada por outro problema clínico. “Por exemplo, se ele teve alguma coisa no coração ou se teve um derrame”.
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Caso a situação tenha sido somente a queda, o especialista explica que isso pode ocasionar quadros como fraturas e traumatismo craniano. De acordo com o Into, de idosos com 80 anos ou mais, 40% caem todos os anos. Com a fratura e a fragilização dos ossos, o médico explica que “além de resolver a fratura, vai ter que resolver um problema clínico”.
Uma queda nessa faixa etária pode complicar o quadro clínico do paciente. “Se ele tiver qualquer comorbidade ou em uma idade mais avançada, qualquer transtorno que vai mexer com a sua parte metabólica e clínica, vai ser pior de resolver”. Além disso, os perigos que envolvem uma queda também se dá por conta da fragilidade óssea, principalmente as mulheres, como ressalta o Dr. Daniel. “Fora isso, as técnicas de fixação dessas fraturas vão ser feitas com maior dificuldade, porque como é frágil, precisa-se de uma fixação mais rígida”.
Para evitar esses casos, o especialista pontua alguns cuidados básicos:
Sobre o especialista:
O Dr. Daniel Gibson é médico ortopedista, especialista em Oncologia Ortopédica e em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. É membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – (SBOT), da Sociedade Brasileira de Oncologia Ortopédica (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC).