Entenda como o exercício físico pode ajudar a combater a depressão; veja dicas
Estudo revela quais tipos de atividade são melhores para homens e mulheres de diferentes faixas etárias e conta quais as formas mais eficazes de combater o transtorno mental
Levantar da cama de manhã ou abandonar uma série para fazer exercícios costuma ser difícil para muitas pessoas, mas acaba sendo ainda mais para aquelas que têm depressão. Porém, segundo um estudo realizado pela BMJ – composto por especialistas australianos, espanhóis, dinamarqueses e finlandeses – vale fazer um esforço para lutar contra os pensamentos e realizar o exercício físico. Entenda:
Publicidade
Resultados da pesquisa
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo e, segundo o autor principal deste estudo, Dr. Michael Noetel, apenas a metade delas procuram tratamento.
A pesquisa em questão analisou dados de 218 ensaios sobre exercício e depressão, feitos com mais de 14 mil pessoas, e chegou à conclusão de que ambos os temas estão atrelados, e têm de vir acompanhados. “Nenhum desses tratamentos operam milagres. Porém, dado que a depressão é muito debilitante, todos os pacientes deveriam ter a chance de fazer terapia e exercícios”, contou Noetel à CNN norte-americana.
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que treinos de força são mais eficazes para as mulheres e os mais jovens. Enquanto yoga mostra-se mais necessário para os homens e os mais velhos. Caminhadas e corridas são recomendadas para ambos. E, quanto mais os movimentos exigiam força, a eficácia era maior.
Vá no seu ritmo
Apesar de as atividades físicas intensas terem levado a resultados melhores, é melhor fazer exercícios mais leves do que ficar parado. “Não importava o quanto as pessoas exercitavam-se no quesito de quantidade de sessões ou minutos por semana. Até mesmo uma caminhada resultava em algum impacto”, revelou ao veículo.
A companhia incentiva
Se você já ouviu alguém falar que fazer exercício acompanhado é bem melhor, esta pesquisa comprovou que sim. As pessoas que procuravam motivação para continuar, acabaram encontrando um suporte quando juntaram-se com amigos ou familiares, entraram para um grupo ou contrataram um personal trainer. “É mais provável que você consiga seguir com as atividades se encontrar algum apoio”, relatou Michael Noetel.
Curta o seu momento
Seja caminhando, correndo, fazendo yoga, musculação, exercícios aeróbicos ou treinos de força, o importante é você se sentir bem: “O quanto mais você gostar do seu treino, mais confiante irá se tornar e passará a querer superar obstáculos”.
Noetel finaliza a entrevista à CNN com um conselho: “Cuide de si mesmo que estiver difícil. Nós sempre esquecemos de quão fácil os outros aspectos da vida podem tomar o lugar do exercício físico, então faça um plano B se sua felicidade depender disso, porque depende”.
Este site utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de Privacidade