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Fafá de Belém sobre etarismo: “Brasil é um país que despreza pessoas a partir dos 50”

A cantora e jurada Fafá de Belém desabafou sobre a cultura do etarismo no Brasil; entenda mais sobre o termo

Fafá de Belém sobre etarismo: “Brasil é um país que despreza pessoas a partir dos 50”
Fafá de Belém sobre etarismo: “Brasil é um país que despreza pessoas a partir dos 50” – Reprodução / Instagram / @fafadbelem

Uma das vozes mais famosas do país, Fafá de Belém, de 65 anos, é, além de cantora e intérprete, uma das maiores ativistas contra o etarismo no Brasil.

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Para você que nunca ouviu falar sobre o termo “etarismo”, que também recebe o nome de ageísmo ou ainda idadismo, é um tipo de discriminação que ocorre contra pessoas ou grupos baseada na idade. Geralmente, o etarismo está relacionado a pessoas idosas, rotuladas preconceituosamente como fracas, desprovidas de beleza, lentas e dependentes.

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Em entrevista à revista Quem, a jurada do The Voice+, transmitido pela TV Globo, desabafou: “O Brasil é um país que despreza pessoas a partir dos 50. O envelhecer aqui é sinônimo de ser jogado fora”.

Fafá de Belém assume bengala

Os cabelos brancos e a pele sem maquiagem nas redes sociais são alguns dos elementos valorizados por Fafá de Belém que justificam sua busca pela erradicação do preconceito contra a idade.

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Para além dos aspectos físicos, a cantora ainda aderiu à bengala como um item indispensável no seu dia a dia. Quem a acompanha no programa musical aos finais de semana pode ver Fafá caminhando com o auxílio de sua bengala.

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“Nós, da geração 60+, temos a tendência de nos envergonhar quando precisamos usar uma bengala. Quem tem mais idade sabe de que estou falando. Uma pessoa idosa usando bengala se torna, aos olhos da sociedade, alguém limitado, lento, dependente”, disse Fafá em suas redes sociais.

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“O objetivo da bengala é justamente o oposto! É nos proporcionar segurança, movimento! Por isso acho importante falar, mostrar que você pode até ficar mais charmoso portando uma bengala!”, finalizou.

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