Neuroarquitetura: 4 formas simples de tornar seu espaço mais acolhedor
A neuroarquitetura é baseada na necessidade de criar um espaço funcional que transmita conforto corporal e mental ao indivíduo; confira as dicas
A neuroarquitetura é baseada na necessidade de criar um espaço funcional que transmita conforto corporal e mental ao indivíduo; confira as dicas
A neurociência ganhou relevância no marketing porque tem potencial para explicar os fenômenos da mente, além da reação do corpo. Ao interpretar as emoções humanas, é possível identificar os desejos do consumidor e provocar sensações que o levem a tomar decisões que favoreçam uma compra, por exemplo.
Não é diferente na arquitetura, setor onde o conhecimento dos estímulos cerebrais tem papel importante para estimular o bem-estar, a criatividade e até atuar como coadjuvante no tratamento de algumas doenças, caso da insônia.
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De acordo com Danilo Duarte, CEO da Conecta Reforma, a procura por projetos arquitetônicos para imóveis residenciais com aplicação da neurociência se popularizou durante o isolamento provocado pela pandemia.
“Depois do mercado corporativo, foi a vez das pessoas entenderem a necessidade de um espaço funcional que transmita conforto corporal e mental. Há impacto inclusive à noite, durante nosso sono”, diz.
Ele explica que essa sensação de conforto pode ser proporcionada por práticas simples, como um pé-direito alto ou uma mudança na posição de um móvel. “É um olhar mais humanizado que coloca como prioridade identificar quais são os elementos arquitetônicos ou de decoração que podem promover bem-estar para os moradores ou frequentadores de um determinado ambiente”, explica.
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A utilização de plantas no espaço interno é um dos maiores destaques da neuroarquitetura. A aproximação com a natureza proporciona uma grande sensação de bem-estar e relaxamento. Nesse sentido, os projetos utilizam estratégias como vasos suspensos e jardins verticais.
Os ambientes com alto índice de decibéis causam irritação, alterando o humor dos moradores. Por isso, investir na qualidade acústica vai proporcionar um grande conforto e melhorar o foco. Esse aspecto também é importante para os momentos de descanso e para a hora de dormir.
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Acompanhando este movimento, que une eficiência construtiva, design e bem-estar, o mercado tem projetado soluções cada vez mais eficientes economicamente e benéficas para a saúde. Em relação à luz para dormir, hoje sabe-se que ela é classificada como uma das principais influências na supressão de melatonina, o hormônio do sono. Logo, pensar em opções que contribuem para o relaxamento é essencial.
A neuroarquitetura, a exemplo do neuromarketing, também usa estrategicamente a psicologia das cores a seu favor, criando cenários capazes de intensificar emoções nas pessoas. Não se trata se estética ou gosto pessoal, mas de como o cérebro é afetado pelas cores ao redor. Assim, uma parede areia ou verde ativa mais memórias relacionadas à natureza do que uma branca ou vermelha, por exemplo.