Além de ter efeitos psicológicos e emocionais, as rugas, quando não tratadas, alteram a autopercepção; veja declaração de profissional e pratique o autocuidado
Sinais de envelhecimento facial, como rugas e dobras, tom e textura de pele deficientes e distribuição desequilibrada de tecidos moles, podem ter efeitos psicológicos, emocionais e sociais.
“O envelhecimento facial altera a autopercepção e a forma como os indivíduos são vistos. Os sinais podem afetar as relações interpessoais, influenciando o caráter percebido ou traços de personalidade ou contribuindo para emoções erroneamente projetadas (por exemplo, raiva, cansaço ou tristeza) que não refletem os verdadeiros sentimentos do indivíduo”, explica a Dra. Cláudia Merlo, médica especialista em Cosmetologia.
A profissional esclarece que um rosto jovem, comumente definido como uma mistura de características harmoniosas, simétricas e equilibradas, transmite sentimentos mais fidedignos.
A médica explica que a senescência (envelhecimento) altera as características do rosto jovem, com mudanças na pele, músculo, gordura e osso, como remodelações ósseas, atrofia ou reposição das almofadas de gordura e rugas e flacidez da pele. “Envelhecer graciosamente pode ser sinônimo de manter a plenitude dos recursos, contornos faciais suaves, transições graduais entre as áreas faciais e proporções adequadas em 3 dimensões, mostrando apenas um mínimo de linhas, manchas, cavidades e sombras”.
Independentemente da idade, seja aos 40, aos 50 ou 80, é possível ter rugas, mas é necessário ter uma pele tratada, bonita, viçosa, luminosa, hidratada e tonificada. Essas características da pele envelhecida, que ‘distorcem’ a transmissão de sentimentos, faz muitos pacientes procurarem os tratamentos estéticos.
“Existem muitos tratamentos não invasivos que podem ajudar a tratar rugas no rosto e pescoço: injetáveis para paralização muscular (toxina botulínica), preenchimento (ácido hialurônico) e estímulo de colágeno (bioestimuladores) trazem bons resultados, juntamente com lasers e ultrassons para atuar em diversas camadas da pele”, afirma a médica.
“O mais importante é consultar um médico para indicação precisa dos tratamentos que devem ser realizados. Além disso, é muito importante que o resultado seja natural, pois um rosto paralisado também demonstra dificuldade de expressar sentimentos”, finaliza a Dra. Cláudia Merlo. Pratique o autocuidado!
