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Psoríase no couro cabeludo: saiba como diferenciar da caspa e conheça tratamentos

A psoríase é uma doença autoimune que pode aparecer em diversas áreas do corpo. Quando atinge o couro cabeludo pode se assemelhar à caspa

Psoríase no couro cabeludo: saiba como diferenciar da caspa e conheça tratamentos
Psoríase no couro cabeludo: saiba como diferenciar da caspa e conheça tratamentos – Freepik

Nem toda descamação do couro cabeludo é caspa. Pode ser psoríase, uma doença crônica de caráter inflamatório, imunomediada, que também pode estar associada à predisposição genética.

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“A psoríase é uma doença relativamente comum, geralmente se apresenta com placas vermelhas e descamativas, acompanhadas de coceira, comumente vista nos joelhos e cotovelos, mas que também pode aparecer em outras regiões, inclusive no couro cabeludo”, afirma a Dra. Jaqueline Zmijevski, dermatologista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Psoríase no couro cabeludo: saiba como diferenciar da caspa

Em indivíduos predispostos, a doença pode se manifestar por hábitos de vida, incluindo estresse emocional, obesidade, tabagismo e etilismo, além de diabetes, pressão alta e alterações do colesterol, segundo a médica. A Dra. Jaqueline explica como identificar os sintomas:

“Na psoríase, as placas costumam ser maiores e mais “grossas”, deixando o couro cabeludo com aspecto esbranquiçado, com escamas muito mais aparentes, de coloração prateada. Mas, no início do quadro, elas podem se apresentar de forma semelhante à caspa. Um outro diferencial é que, na psoríase, as placas não respeitam a delimitação dos cabelos, podendo atingir a pele, especialmente na nuca. Essas placas costumam coçar bastante, a ponto de apresentar um leve sangramento, chamado de orvalho sangrante, o que gera dor, queimação e ardência” explica.

Segundo a médica, o tratamento para psoríase no couro cabeludo varia de uma pessoa para a outra, dependendo da gravidade do quadro, da intensidade dos sintomas e do quanto isso afeta a qualidade de vida do indivíduo. “O tratamento vai desde o uso de shampoos com ativos calmantes, até corticoides, ácido salicílico e imunomoduladores”.

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“Além disso, alguns medicamentos podem ser utilizados, como metotrexato, retinoides sistêmicos e imunobiológicos, com boa resposta e remissão das lesões, oferecendo qualidade de vida a esses pacientes”, finaliza a médica.