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Vitamina B6 auxilia na redução da ansiedade e depressão

Estudo conclui que a vitamina B6 é capaz de aliviar sintomas ansiosos; reforço precisa ser prescrito por médico

Vitamina B6 auxilia na redução da ansiedade e depressão
Vitamina B6 auxilia na redução da ansiedade e depressão – Foto de Pietro Jeng no Pexels

Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Reading, do Reino Unido, e publicado na revista científica Human Psychopharmacology: Clinical and Experimental, concluiu que a vitamina B6 pode contribuir para a redução de sintomas de ansiedade e depressão. A suplementação alterou os mensageiros químicos do cérebro. Consequentemente, a saúde psicológica dos voluntários melhorou.

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Vitamina B6 contribui para redução de ansiedade e depressão

O estudo feito mais de 300 pessoas mostrou que aqueles que consumiram comprimidos da substância se sentiram menos ansiosos e deprimidos após um mês de análises. Em um comunicado, David Field, principal autor, da Escola de Psicologia e Ciências da Linguagem Clínica da Universidade de Reading, deu algumas explicações sobre os resultados das pesquisas.

“O funcionamento do cérebro depende de um delicado equilíbrio entre os neurônios excitatórios que transportam informações e os inibitórios, que impedem a atividade descontrolada. Teorias recentes ligaram transtornos de humor e algumas outras condições neuropsiquiátricas com uma perturbação desse equilíbrio, muitas vezes na direção de níveis elevados de atividade cerebral”, disse.

Quais são os alimentos ricos em vitamina B6? De acordo com Field, atum, grão de bico e muitas frutas e legumes são alguns que contêm a vitamina. Porém, ele ressaltou que as altas doses usadas neste estudo sugerem que os suplementos seriam necessários para ter um efeito positivo no humor. “Nosso estudo relaciona esse efeito calmante com a redução da ansiedade entre os participantes”.

Mas, o autor explicou que as análises ainda estão em um estágio inicial. O efeito da vitamina B6 sobre a ansiedade foi pequeno em comparação com os resultados obtidos com medicação, então não trocas não são possíveis, por enquanto. “No entanto, as intervenções baseadas em nutrição produzem muito menos efeitos colaterais desagradáveis ​​do que os medicamentos e, portanto, no futuro, as pessoas podem preferir essas intervenções”, concluiu.

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