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A morte é um convite à vida: ”A dor do luto foi a dor que me trouxe para esse caminho”

O luto desperta, nos ajuda a entender que o nosso tempo aqui é contado e que cada momento se torna sagrado em nossa vida, pontua Marina Repetto na coluna desta semana

A morte é um convite à vida, pontua Marina Repetto – Pexels

Uma das formas em que a vida nos convida a nos abrirmos para a espiritualidade, o que ocorre através dos desafios que surgem em nossa caminhada. Muitas vezes, são as adversidades que geram dor e sofrimento que nos fazem buscar algo além do que experimentamos em nosso corpo físico, possibilitando novas percepções da alma e do mundo energético no qual estamos inseridos.

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Gosto de dizer que a espiritualidade é para todos, pois antes de estarmos em um corpo experienciando a jornada terrena, somos seres espirituais. Só quando acessamos esse lugar de compreensão podemos lidar com a morte de forma mais leve e natural, sendo ela, a continuação da vida. Toda a existência já estava aqui antes de chegarmos e assim será quando partirmos. Se somos parte dela, como podemos acabar? Somos as ondas do oceano que vem e vão, mas a vida é o próprio mar que permanece.

+++ Voz da mente x Voz do coração: Meditação ocupa um lugar fundamental na diferenciação entre as duas

A dor do luto foi a dor que me trouxe para esse caminho. Caminho esse que me possibilitou, mesmo com toda a saudade, ainda encontrar motivos para sorrir e aproveitar cada dia com toda a intensidade que ele merece. Quando realizamos que o nosso tempo aqui é contado, cada momento se torna sagrado e a vida ganha toda a divindade que ela tem. O que muda, não é a vida, mas o nosso olhar diante dela, e isso transforma tudo. Não precisamos viver com medo, e sim entendendo que essa é uma jornada especial e única que pode ser vivida como uma grande aventura temporária.

 

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Os desafios que enfrentamos no cotidiano são fundamentais para cumprirmos com a missão de evoluir e transformar. São eles que possibilitam avançarmos e amadurecermos a alma, através dos valores que resgatamos à medida que adentramos no universo interno. O autoconhecimento e a espiritualidade são as principais chaves dessa grande revolução, que proporcionam uma vida mais leve e consciente em todos os lugares que passamos em nossa caminhada.

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+++ Aceitação: Como o autoconhecimento nos ajuda a aceitar as diversas fases da vida

É muito confortante entender que são apenas dois planos, que se conectam, se sentem e se veem. Aos olhos físicos essa conexão pode ser dificultada, mas aos olhos do amor, estamos todos nessa grande jornada da existência. A ideia de separação é assustadora, mas é também irreal, criada pelo ego quando chegamos ao mundo e formamos a nossa identidade. Precisamos urgentemente nos reconectar a unidade do todo e aprender a sermos um com tudo que está ao nosso redor, só assim veremos com clareza que dentro de nós não há ninguém para morrer. Padece o corpo, mas a alma continua sempre a brilhar.


Muito tem se falado sobre a importância do autoconhecimento… Mas como chegamos a ele? A essa resposta que Marina Repetto, nutricionista (do corpo e da alma) e especialista em Ho’oponopono, nos guiará em sua mais nova coluna aqui na Bons Fluidos Digital todas as sextas-feiras, às 12h.

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