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Voz da mente x Voz do coração: Meditação ocupa um lugar fundamental na diferenciação entre as duas

‘A voz do coração nos relembra o tamanho de nossa capacidade de mudar, recomeçar e ser guiado pelos nossos desejos mais profundos’, reflete Marina Repetto na coluna desta semana

Quando ouvir a voz do coração e a voz da mente? – FREEPIK

Quando ouvimos nossa voz da mente e quando ouvimos a voz do coração?

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Nós chegamos ao mundo sem um ego. Quando crianças, somos seres extremamente conscientes, sensitivos e inocentes. À medida que crescemos, somos conduzidos a moldar o jeito que somos na opinião e julgamento das outras pessoas. Dessa maneira, criamos uma falsa ideia sobre quem somos e acreditamos nessa máscara que vai se formando ao longo do tempo.

A sensação de estarmos perdidos nos acompanha em muitos momentos da vida. Esse sentimento está associado ao fato de que desconhecemos a nossa natureza verdadeira e nos afastamos da nossa consciência divina. É comum que nesses momentos busquemos por novos caminhos e possibilidades para retornarmos a um lugar de pertencimento e paz no coração.

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A cada vez que nos reconectamos à alma, encontramos caminhos novos, repletos de possibilidades. A voz do coração nos relembra o tamanho de nossa capacidade de mudar, recomeçar e ser guiado pelos nossos desejos mais profundos, que sempre indicam por onde devemos seguir. É por isso que a espiritualidade e o autoconhecimento ganham cada vez mais espaço na busca por uma vida feliz e autêntica. Assim, aprendemos a tomar decisões baseadas no amor e não no medo e descobrimos que os sinais e a orientação que buscamos moram dentro de nós.

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A meditação ocupa um lugar fundamental na diferenciação entre a voz que vem do ego e a voz que vem do coração. O ego é movido pelo medo. Para sobreviver precisa de controlar, ditar o que deve ser feito e as decisões parecem forçadas. Seguimos a pressão externa e nos sentimos limitados. Ele está constantemente relacionado a pensamentos e sentimentos de escassez e sobrevivência. Já a intuição, é movida pelo amor. Muitas vezes ela surge como uma lâmpada que se acende, geralmente quando não estamos pensando no assunto. As decisões fluem de uma maneira muito mais leve, suas ações são inspiradas e você se sente empoderado. Existe uma leveza no seu ser e um riso na sua alma.

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Acolher a verdade que trazemos durante a nossa passagem terrena é fundamental para conquistarmos a verdadeira liberdade. Conforme amadurecemos, aprendemos a deixar de ser o que o mundo externo quer que sejamos e nos conectamos à nossa essência mais profunda. É um trabalho de desapego constante e que vai limpando a nossa vista para enxergarmos a realidade com clareza e profundidade.

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Alguns fatores podem dificultar esse processo, como a projeção das nossas inseguranças nas outras pessoas, crenças limitantes e a necessidade constante de validação. Porém, o caminho que descobri para viver essa libertação foi: auto descoberta e conexão com a minha natureza mais profunda. Só assim poderemos nos libertar.


Muito tem se falado sobre a importância do autoconhecimento… Mas como chegamos a ele? A essa resposta que Marina Repetto, nutricionista (do corpo e da alma) e especialista em Ho’oponopono, nos guiará em sua mais nova coluna aqui na Bons Fluidos Digital todas as sextas-feiras, às 12h.

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