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Aos 51 anos, diarista concilia trabalho com estudos e vira advogada

Nunca desista dos seus sonhos! “Corre atrás, estuda, porque o saber não ocupa espaço”, disse Janete Alvez, a mais nova advogada

Aos 51 anos, diarista concilia trabalho com estudos e vira advogada
Aos 51 anos, diarista concilia trabalho com estudos e vira advogada – Reprodução/TV TEM

Janete Alves da Costa, de 51 anos, mora em Mirassol, São Paulo e, aos 51 anos, realizou um dos seus maiores sonhos: se tornar advogada. Ela é diarista e sempre teve uma rotina muito cansativa de trabalho, mas não desistiu de se formar, mesmo com todas as dificuldades. Ela entrou no curso de direito aos 41 anos e, para ela, idade nunca foi um problema. As informações são do G1.

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Diarista se torna advogada aos 51 anos

“Eu via pessoas com 60 anos fazendo sua primeira graduação, e eu achava aquilo maravilhoso. Hoje em dia, você vê cada vez mais pessoas experientes colando grau, conseguindo a carteirinha da OAB. Para estudar não tem idade”, disse, se referindo como se sentiu inspirada e motivada para ir em busca do seu sonho de se tornar advogada.

Durante todos esses anos, Janete recebeu o incentivo dos seus patrões. Paula Diniz, amiga e patroa da mais nova advogada, disse que ela é muito carinhosa, conselheira e está extremamente feliz pela conquista. Porém, nem todas as pessoas demonstraram o mesmo apoio a Janete igual seus patrões. Na sua caminhada, ela sofreu preconceito pela sua idade.

“As pessoas diziam ‘Como assim alguém que é diarista quer fazer uma faculdade?’. Em outros lugares onde trabalhei, comentei que também estudava e fui mandada embora no dia seguinte”, contou. Mas, mesmo assim, não desistiu. Ela se formou em direito e conseguiu ser aprovada na prova da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) após duas tentativas.

Agora, ela quer continuar estudando, ajudando e incentivando outras pessoas a correrem atrás dos seus sonhos. “Vou dar continuidade nos estudos. A gente sempre tem que acreditar que vai conseguir. Tem vontade de estudar? Corre atrás, estuda, porque o saber não ocupa espaço, o constante estudo não tem idade. A pessoa mais velha ainda tem muito ainda a oferecer para a sociedade”, finalizou.

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