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Jornalistas ganham Nobel da Paz por preservar liberdade de expressão na Rússia e Filipinas

Os jornalistas Dmitry Muratov e Maria Ressa ajudaram na preservação da democracia e liberdade de expressão em seus países

Dmitry Muratov e Maria Ressa ganharam prêmio Nobel da Paz este ano – Getty Images/ Sean Gallup/ Ezra Acayan

O Nobel da Paz deste ano foi anunciado nesta sexta-feira, 08, e dois jornalistas dividirão o prêmio de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 6,2 milhões.

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Maria Ressa, das Filipinas, e Dmitry Muratov, da Rússia, foram reconhecidos “pelo esforço para proteger a liberdade de expressão, o que é uma pré-condição para democracia”, segundo o Comitê do Nobel.

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A jornalista das Filipinas co-fundou a Rappler, uma empresa de mídia digital para o jornalismo investigativo em 2012 e fez uma apuração sobre o autoritarismo em seu país. A atuação de Maria chamou a atenção do comitê por “usar a liberdade de expressão para expor o abuso de poder, o uso da violência e o crescente autoritarismo em seu país natal”.

O jornalista russo Dmitry Andreyevich Muratov também fez um trabalho atrelado ao uso da liberdade de expressão para combater o autoritarismo e desinformação em seu país. Segundo o comitê do Novel, “ele foi o fundador do Novaja Gazeta, que é hoje o jornal mais independente da Rússia, com uma atitude fundamentalmente crítica em relação ao poder”.

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“Desde sua criação em 1993, o Novaja Gazeta publicou artigos críticos sobre temas que vão desde corrupção, violência policial, prisões ilegais, fraude eleitoral e “fábricas de troll” até o uso de forças militares russas dentro e fora da Rússia”, destacou os organizadores do Nobel.

 

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