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Luciana Gimenez é inspiração ao falar sobre autoestima e etarismo

“Hoje em dia, tenho muito mais vontade de fazer as coisas, energia e querer viver. Temos que pensar que estamos no jogo!”, afirmou Luciana Gimenez

Luciana Gimenez é inspiração ao falar sobre autoestima e etarismo
Luciana Gimenez é inspiração ao falar sobre autoestima e etarismo – Reprodução/Máxima/Pedro Dimitrow (@pedrodimitrow)

Luciana Gimenez é a mais nova capa da Máxima! Em uma conversa especial e inspiradora com o portal, a apresentadora falou sobre a importância da sua autoestima em meio a tantas críticas relacionadas ao etarismo.

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Exemplo para milhares de mulheres, Luciana falou que sentiu a pressão da sociedade com o tempo. Mas ter a certeza de que não há um padrão para a maturidade foi essencial neste processo.

“Há mais de 20 anos, as pessoas já me perguntavam: ‘E aí, agora que você está envelhecendo, como se sente?’. Comecei a ser questionada já aos 30 – desde esta época eu já sofria. É algo imputado na cabeça que, não necessariamente, não tem a ver com idade. Penso que é mesmo a percepção alheia e essa agressão desnecessária, que vão levando você a este patamar de não gostar da situação. Quando fiz 31, quase morri. Foi um peso para mim. É como se, nós todos, não fôssemos envelhecer. O outro, que está apontado o dedo, também vai ficar velho”, confessou.

O (auto)preconceito existe e persiste

A apresentadora ainda ressaltou que, para ela, o etarismo é um tipo de preconceito que por muito tempo não foi falado. Ela admitiu que disse sempre que odiava envelhecer – isso já aos 30 anos. Então, o próprio preconceito dela com ela mesma intensificou o processo de não aceitação da idade e, ao longo do tempo, causou consequências. Mas, a idade é inevitável, claro.

“O pior é que, eu, às vezes, acho que colaboro nisso comigo. Porque se eu pudesse mudar, parava nos 30 anos. Isso foi moldado em mim e penso que tem vezes que concordo. Você ouve tanto sobre isso que enraíza em você. No entanto não pode ser assim”.

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Luciana também ressaltou ser necessária uma união para que o preconceito não vença e não seja naturalizado – o que, infelizmente, se torna realidade quando falamos sobre envelhecimento. “Eu, por exemplo, mais fácil respeitar os outros do que me respeitar. Mas isso é algo que devemos nos policiar – a gente se agride, se autossabota, não se valoriza, se magoa. São maneiras de se machucar”, continuou.

Para a Máxima, a proposta da presença de Luciana foi registrar as fotos sem nenhum tipo de retoque de imagem. Mas não são todas as marcas que são assim. O processo de edições ainda persistem. “Já ouvi editoras dizendo que não tinha idade para fazer uma capa de revista. E depois, apareceu uma menina que era mais nova que eu na capa”.

 

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A importância da autoestima na vida de Luciana Gimenez

Para se sentir bem consigo mesma, Luciana fez um ‘trato’: praticar o autocuidado. Ela explicou: “Eu estou fazendo um exercício de, quando a pessoa me elogiar, eu ser grata e não falar nada de ruim sobre mim. Outro dia, saí e as pessoas me elogiaram muito. Tentei interiorizar isso. É difícil. Tenho recebido mais elogios de mulheres quando fiquei mais velha do que quando era mais nova”.

Mas, claro, ainda luta no processo de se sentir bem, independentemente de sua idade.

“Eu também me sinto sensível com o assunto. A idade não é um fator determinante. Eu, hoje, meu lado racional, me sinto tão apta a fazer coisas que não fazia antes. Quando eu tinha de 22 a 29 anos, não saia de casa, tinha muita preguiça. Ficava na frente da televisão e não tinha vontade de fazer nada. Hoje em dia, tenho muito mais vontade de fazer as coisas, energia e querer viver. Temos que pensar que estamos no jogo”, completou.

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